Aumento da contribuição do MEI: Microempreendedores individuais terão que PAGAR MAIS

Saiba o que muda na contribuição do MEI

Os microempreendedores individuais (MEI) terão que pagar mais a partir deste mês de maio, com o aumento da contribuição do MEI. O valor passa de R$ 65,10 para R$ 66,00, um aumento de R$ 0,90. Essa mudança foi feita por meio de uma resolução do Comitê Gestor do Simples Nacional e foi publicada no Diário Oficial da União em 27 de abril de 2023.

Aumento da contribuição do MEI: saiba mais

O MEI é um regime tributário diferenciado, criado em 2008, para formalizar pequenos negócios. Ele permite que o empreendedor trabalhe por conta própria e tenha um CNPJ, além de benefícios como aposentadoria e licença-maternidade. Desde então, o número de MEIs no Brasil tem crescido ano após ano, atingindo mais de 10 milhões de microempreendedores.

Aumento anterior da contribuição do MEI

Contudo, essa não é a primeira vez que a contribuição mensal do MEI sofre aumento. Em 2019, o valor da contribuição passou de R$ 50,90 para R$ 53,25, um aumento de 4,6%. Em 2021, houve um novo aumento, de 2,6%, passando para R$ 54,90. O aumento de 2023 representa uma elevação de 1,6%.

Por que houve o aumento?

Primeiramente, o aumento da contribuição do MEI ocorre devido ao reajuste anual do salário mínimo, que passou de R$ 1.169 para R$ 1.189. Como a contribuição é calculada em cima do valor do salário mínimo, a mudança se tornou necessária.

O que muda para o MEI?

Para os microempreendedores individuais, essa mudança representa um aumento de 1,6% na contribuição mensal. Apesar de parecer pouco, para muitos MEIs que já sofrem com a crise econômica, esse aumento pode fazer a diferença no orçamento.

Outras obrigações do MEI

Além da contribuição mensal, o MEI deve cumprir outras obrigações, como a declaração anual de faturamento e o pagamento do DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional), que reúne todas as contribuições e impostos do MEI. Caso o MEI não cumpra essas obrigações, ele pode ser excluído do Simples Nacional e perder os benefícios do regime tributário.

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Perspectivas para o futuro do MEI

Antes de mais nada, apesar do aumento da contribuição, o regime do MEI continua sendo uma opção atrativa para quem quer empreender. Com a formalização do negócio, o microempreendedor pode se beneficiar de diversas vantagens, como acesso a crédito, facilidade na emissão de notas fiscais e a possibilidade de vender para órgãos públicos. Além disso, com a pandemia da COVID-19, muitos brasileiros perderam seus empregos formais e viram no MEI uma oportunidade de recomeçar.

Aumento da contribuição do MEI: histórico

A contribuição do MEI já sofreu outros aumentos nos últimos anos. Em 2019, a contribuição mensal passou de R$ 50,90 para R$ 53,25, representando um aumento de 4,6%. Já em 2021, houve um novo reajuste, dessa vez de 2,6%, elevando o valor para R$ 54,90. Portanto, o aumento de 2023 representa uma elevação de 1,6% em relação ao ano anterior.

É importante ressaltar que os reajustes da contribuição do MEI ocorrem anualmente em função do aumento do salário mínimo. O MEI está no regime tributário do Simples Nacional, que prevê a unificação dos tributos e contribuições das micro e pequenas empresas em um único documento de arrecadação, o DAS. Do mesmo modo, a contribuição do MEI corresponde a uma parcela desse documento, que também inclui os impostos devidos por outras empresas de pequeno porte.

Apesar dos aumentos na contribuição do MEI, o regime ainda é uma opção interessante para os empreendedores individuais que buscam formalizar seus negócios e ter acesso a benefícios previdenciários e trabalhistas, como aposentadoria, salário-maternidade e auxílio-doença. Além disso, o MEI também tem facilidades na emissão de notas fiscais e pode participar de licitações públicas, o que amplia as possibilidades de negócios.

Vale ressaltar que o aumento da contribuição do MEI não é uma medida isolada, mas faz parte de um contexto mais amplo de mudanças na política tributária e fiscal do país. O governo tem buscado, nos últimos anos, simplificar e modernizar o sistema tributário brasileiro, reduzindo a burocracia e tornando o ambiente de negócios mais favorável aos empreendedores. Por fim, a expectativa é que essas medidas estimulem o empreendedorismo e o crescimento econômico, gerando mais empregos e renda para a população.

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