A política de investimento reflete as preferências de risco do Banco Central do Brasil (BCB), de acordo com informações oficiais da própria instituição.
A política de investimento e os objetivos estratégicos do Banco Central do Brasil (BCB)
A política de investimento é definida pelo GRC (Governança, Risco e Compliance), em função dos objetivos estratégicos de longo prazo a serem alcançados com as reservas internacionais, tais como: fortalecer a confiança do mercado na capacidade do país de honrar seus compromissos externos e fornecer suporte à execução das políticas monetária e cambial.
Fortalecer a confiança do mercado
De acordo com o Banco Central do Brasil (BCB), como desdobramentos desses objetivos, busca-se alocação estratégica com características anticíclicas e que reduza a exposição do país a oscilações cambiais.
A estratégia de cobertura cambial da dívida externa bruta e de alocação com caráter anticíclico
Uma vez considerada a estratégia de cobertura cambial da dívida externa bruta e de alocação com caráter anticíclico, o investimento das reservas internacionais é realizado com o auxílio de técnicas de otimização risco-retorno de carteira, observados os critérios de segurança, liquidez e rentabilidade, priorizados nessa ordem.
Parâmetros relacionados aos riscos ambientais e climáticos
Com os desenvolvimentos recentes, parâmetros relacionados aos riscos ambientais e climáticos estão sendo introduzidos gradativamente no processo decisório como ferramentas complementares tanto para a seleção de investimentos quanto para a avaliação de contrapartes, informa o Banco Central do Brasil (BCB).
GRC (Governança, Risco e Compliance)
O GRC (Governança, Risco e Compliance) define uma carteira de investimentos como referência para as aplicações das reservas, com um perfil estratégico e horizonte de investimento de longo prazo, que reflete as preferências institucionais do Banco Central do Brasil (BCB) no que diz respeito à relação entre risco e retorno.
Flutuações de curto prazo nas variáveis
Flutuações de curto prazo nas variáveis que afetam os preços dos ativos, como cotações de moeda e taxas de juros, não afetam as decisões de longo prazo.
Sistemas de controle interno
Alterações intencionais em relação à carteira de referência, em função das oscilações das condições de mercado, podem ser assumidas e são monitoradas diariamente por sistemas de controle interno, ou seja, as reservas internacionais são gerenciadas de forma ativa, podendo desviar-se marginalmente da carteira de referência, dentro dos limites operacionais previamente definidos pelo GRC (Governança, Risco e Compliance).
A plataforma oficial do Banco Central do Brasil (BCB) disponibiliza essas e outras informações relevantes para a economia de forma ampla, sendo uma importante fonte de dados econômicos para o cidadão.