A Dinastia Qing: tudo sobre esse tópico
Dinastia Qing: um resumo
A Dinastia Qing foi uma das dinastias mais poderosas de todo o mundo, responsáveis por desenvolver o Império Chinês.
Devido ao seu envolvimento em diversas questões ocidentais, não é de se surpreender que essa dinastia apareça com frequência em questões de história geral, principalmente naquelas que a relacionam com importantes conflitos.
Dinastia Qing: Definição
A Dinastia Qing foi a última dinastia do Império Chinês, governando o país de 1644, período que se insere na Idade Moderna, até o ano de 1912, já na Idade Contemporânea.
Dinastia Qing: Contexto Histórico
A Dinastia Qing era formada por diversas famílias que pertenciam à uma grande quantidade de tribos da etnia Manchu. Desse maneira, a dinastia pode ser chamada também de Dinastia Manchu.
Os Qing destituiriam do poder a Dinastia Ming, de etnia Han, que governava o Império Chinês até então.
No ano de 1644, o imperador Shunzhi assumiu o poder e foi o primeiro governante da Dinastia Qing.
No ano de 1912, o Império foi substituído pela República, que persiste até os dias de hoje. Porém, antes do fim da idade imperial, a poderosa Dinastia Qing havia deixado a China sob o chamado século de humilhação. Isso porque, desde o humilhante resultado da Guerra dos Boxers, no início do século XX, o Império nunca mais iria se recuperar, comprometendo a qualidade de vida da população.
Dinastia Qing: Características
Com a Dinastia Qing, a China se tornou o maior império de todo o mundo da época, sendo também o mais populoso. Ainda, a dinastia foi responsável por construir grande parte da cultura chinesa. O Império conheceu o seu auge especialmente com três grandes imperadores dessa dinastia. São eles: Kangxi, Yongzheng e Qianlog
Em mais de 250 anos de governo, a Dinastia Qing fez com que a China se desenvolvesse economicamente, militarmente e socialmente. Além disso, a população chinesa praticamente triplicou de tamanho devido à conquista do Tibet, Taiwan, Xinjiang e de alguns territórios da Sibéria. É válido destacar que com a política expansionista da Dinastia, o Império chegou a atingir mais de 430 milhões de habitantes. Os Qing foam também os responsáveis por incentivar grande parte da produção literária chinesa.
Dinastia Qing: Declínio
Porém, o Império Chinês conheceu o seu declínio a partir do século XIX, com o avanço das potenciais ocidentais sobre o seu território. Principalmente, os Qing enfrentaram uma grande impopularidade com a derrota na Guerra do Ópio, envolvendo a Inglaterra. A Guerra Sino-Japonesa, que se iniciou no dia 28 de março de 1894, também causou grandes estragos no Império, principalmente porque a China foi obrigada a entregar a Coréia e a ilha de Taiwan ao Japão.
Posteriormente, no início do século XX, a Guerra dos Boxers consolidaria a crise da Dinastia. Ao mesmo tempo, o Japão, que havia adotado uma política expansionista durante a Era Meiji, visava o território chinês.
Assim, todos esses fatores contribuíram para o acontecimento da Revolução Xinhai, em 1912, que acabaria com a monarquia.