A Guerra dos Boxers: a revolta popular na China

A Guerra dos Boxers: tudo sobre esse conflito

A Guerra dos Boxers foi um importante conflito que ocorreu na China no final do século XIX e início do século XX.

O evento ocasionou consequências que afetam a China até os dias de hoje. Assim, devido à sua importância, a Guerra dos Boxers é cobrada por muitas provas de história geral, em especial pelas provas de segunda fase dos vestibulares.

Dessa maneira, é fundamental que você domine as principais características desse assunto para garantir um bom desempenho nas suas provas de história.

A Guerra dos Boxers: Introdução

A Guerra dos Boxers, também chamada de Revolta dos Boxers, foi um movimento popular de caráter anticristão, xenofóbico, tradicionalista e antiocidental. Ele ocorreu entre o final do ano de 1899 e o início do ano de 1900 na China.

A Guerra ocorreu durante o domínio da Dinatia Qing no país. A rebelião tinha como principal objetivo expulsar os estrangeiros dos territórios chineses e contou com o apoio das principais autoridades do país, especialmente o da imperatriz Tzu-Hsi.

A Guerra dos Boxers: Os Boxers

Os estrangeiros ocidentais que viviam na China atribuem o nome de Boxers aos membros de uma determinada seita secreta chinesa em uma analogia ao boxe (luta). O grupo se intitulava Yihequan que, em uma tradução para o português significa “punhos da justiça e da concórdia”.

Os Boxers eram extremamente nacionalistas e praticavam o boxe chinês. Essa atividade, na época, era utilizada nas principais áreas rurais do país como forma de recrutar jovens desempregados.

A Guerra dos Boxers: Contexto Histórico

Atos de vandalismo contra estrangeiros já aconteciam na China muitos anos antes da Guerra. Porém, o estopim do conflito ocorreu quando, em 1889, os Boxers dominaram as instalações diplomáticas estrangeiras por dois meses.

Em resposta à essa atitude, as principais potências ocidentais enviaram mais de 20 mil soldadas para dominar a cidade de Pequim. Entre esses países, podemos citar: Hungria, França. Alemanha, Grã-Bretanha, Itália, Rússia, Estados Unidos e Japão. Porém, a Imperatriz da China considera essa invasão um desrespeito e declara guerra às potências.

A partir desse momento, ocorrem intensos conflitos entre as tropas estrangeiras e os boxers, que contavam com o apoio do exército imperial chinês. Os revoltosos são derrotados e a capital Pequim é dominada pelos estrangeiros.

A Guerra dos Boxers: Principais Causas

A China perdeu diversos territórios importantes na Guerra Sino-japonesa (1894-95), contra o Japão. Entre esses, podemos citar a Ilha de Formosa e a Manchúria. Além disso, o Império se enfraqueceu consideravelmente, dando espaço para que a Coreia declarasse a sua independência.

Além disso, os países ocidentais realizavam grande exploração econômica da China, o que incomodava a população. Os estrangeiros também queriam permanecer na China sem precisar seguir as leis chinesas, incomodando o Império.

Igualmente, a pobreza e as catástrofes naturais também contribuíram para o início da Guerra.

A Guerra dos Boxers: Consequências

Quando as potências dominam a cidade de Pequim, o Império Chinês é forçado a aceitar a derrota e os termos de rendição previstos pelo Protocolo de Pequim.

Dessa forma, os chineses aceitam as condições impostas pelos ocidentais. Entre essas, podemos citar: proibição de qualquer atividade contra os estrangeiros, importação de armas estrangeiras, entrega de estradas para controle estrangeiro e o pagamento de uma grande indenização aos vitoriosos.

 

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.