A atualização 2.23.13.6 do WhatsApp beta para Android mostra que o aplicativo poderá se vincular com o Meta Quest, aparelhos de realidade virtual (VR) e realidade aumentada (AR) desenvolvidos pela dona do Facebook. A expectativa é que seja possível usar o WhatsApp pelo Meta Quest, podendo ter acesso a notificações, mensagens e até responder por ele.
Segundo o WABetaInfo, site especializado em notícias sobre o programa de testes do WhatsApp, usuários tentaram usar o app em dispositivos de realidade virtual da marca forçando a instalação, já que o aplicativo não está disponível oficialmente. Com esse recurso, será possível vincular nativamente uma conta existente do WhatsApp a um dispositivo Meta Quest, da mesma forma que se faz ao conectar no WhatsApp Web, por exemplo.
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O recurso para conectar o WhatsApp ao Meta Quest ainda está em desenvolvimento e, por isso, não há mais detalhes disponíveis no momento sobre como será a conexão entre a conta existente do WhatsApp e o dispositivo VR. Também não há informações sobre a compatibilidade.
O que o WABetaInfo supõe é que a conexão seja feita de forma parecida com o Ray-Ban Stories, óculos inteligente desenvolvido pela marca junto com a Meta. O gadget funciona com duas câmeras de 5 MP inseridas na parte frontal dos óculos, acima das lentes. Com elas, é possível tirar fotos e gravar vídeos de até 30 segundos com o botão de captura ou através de comandos de voz da Assistente do Facebook.
Essas imagens e vídeos podem ser compartilhadas com as redes sociais através do smartphone do usuário. Para isso, os óculos inteligentes precisam estar conectados com o smartphone via Bluetooth ou Wi-Fi. Pode ser que esse mesmo método seja usado com os Meta Quest.
Meta Quest 3
A novidade do WhatsApp surge praticamente junto do anúncio do Meta Quest 3, novo headset VR da Meta e que deve ser lançado ainda este ano. O dispositivo, anunciado no mês passado, apresenta uma evolução em comparação com o antecessor: tem resolução maior, desempenho mais potente e um formato mais fino e confortável.
É o primeiro aparelho VR da marca a contar com um processador Qualcomm Snapdragon de última geração, os mesmos usados em smartphones top de linha. O headset vai contar com 128 GB de memória e custará a partir de US$ 499,99 – um preço bem salgado para o mercado brasileiro, cerca de R$ 2,4 mil na conversão direta. Também será possível expandir o armazenamento disponível com chips do mercado.
O Quest 3 também vai trazer a tecnologia Meta Reality, que promete combinar perfeitamente o mundo físico com o virtual. A ideia é permitir que o usuário veja o ambiente real de sua casa, por exemplo, e possa inserir elementos virtuais nesse cenário, o que é chamado de realidade aumentada.
Assim, seria possível jogar xadrez no mundo virtual como se as peças estivessem em cima da mesa de jantar. Outra possibilidade é decorar a sala de estar com elementos virtuais e ter uma noção de como vai ficar no mundo real.
O Quest 3 ainda apresenta câmeras duplas coloridas RGB de 4 MP, um sensor de profundidade para uma representação mais precisa do seu espaço de jogo e 10 vezes mais pixels em visão de ambiente em comparação ao Quest 2.
Quest 2 mais barato
Lançado em 2020, o Meta Quest 2 vendeu cerca de 20 milhões de unidades, segundo a fabricante. Agora, a Meta baixou o preço do dispositivo, na expectativa de vender ainda mais: US$ 299,99 para a versão de 128 GB e US$ 349,99 para a de 256 GB.
Além disso, a empresa prometeu uma atualização de software para aumentar o desempenho dos dispositivos Quest 2 e Quest Pro. Eles terão um aumento de até 26% no desempenho da CPU, com um aumento de até 19% na velocidade da GPU para o Quest 2 e de 11% para o Quest Pro.
Isso afeta principalmente quem usa o headset VR para jogar, trazendo uma jogabilidade mais fluida, uma interface de usuário mais responsiva e um conteúdo mais rico, diz a Meta. Além disso, o Dynamic Resolution Scaling deve ser habilitado para o Quest 2 e o Quest Pro, para que os jogos e aplicativos possam aproveitar o aumento da densidade de pixels sem perder frames.