UFRJ lança campanha para a recomposição do Museu Nacional
A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) lançou na última quinta-feira, dia 2 de setembro, uma campanha para a reconstrução do acervo do Museu Nacional, que foi destruído em um incêndio ocorrido em 2018.
No site da campanha, a UFRJ registra depoimentos de doadores de peças únicas que agora compõem o acervo do Museu Nacional.
É possível conferir, por exemplo, os depoimentos do diplomata aposentado do Itamaraty Fernando Cacciatore, que doou 27 peças greco-romanas, do pesquisador Wilson Savino cuja doação foi uma coleção etnográfica africana, e do indígena Tonico Benites com coleção etnográfica indígena.
UFRJ visa recompor os quatro circuitos do Museu
A ideia da UFRJ é recompor os quatro circuitos expositivos do Museu Nacional. São eles os circuitos Histórico, Universo e Vida, Diversidade Cultural, e Ambientes Brasileiros.
O diretor do Museu Nacional, Alexander Kellner, falou sobre a relevância de iniciativas para a recomposição do acervo.
“Temos total consciência de que não teremos sucesso sem a intensa colaboração nacional e internacional. Precisamos de exemplares de animais e plantas, de fósseis e minerais, objetos etnográficos, históricos, arqueológicos e tantos outros”.
Conforme Kellner, o Museu irá precisar de cerca de 10 mil peças para compor as novas exposições, que ocuparão em torno de 5,5 mil metros quadrados.
De acordo com a universidade, os elementos ornamentais e artísticos que resistiram ao incêndio de 2018 já foram higienizados. A etapa de proteção também foi concluída. Desse modo, as fachadas e coberturas do Paço de São Cristóvão já podem passar pelas obras de restauração.
Com informações da Agência Brasil.
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