Trabalho remoto e ensino a distância mantêm crescimento na venda de tablets

Em relação a 2020, houve alta de 68% no 2º trimestre e de 18,2% no 3º. Para os três últimos meses do ano, IDC Brasil prevê leve retração

Dados dos estudos IDC Brazil Tablets Tracker Q2 2021 e Q3 2021, realizados pela IDC Brasil, consultoria do mercado de tecnologia e telecomunicações, mostram crescimento no mercado de tablets no Brasil em 2021. Só no segundo trimestre do ano passado foram vendidos 801 mil tablets, enquanto no terceiro trimestre, foram mais 884 mil unidades vendidas. Os volumes aumentaram 68% e 18,2% na comparação com os mesmos períodos de 2020.

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A IDC atribui a expansão do mercado ao ensino a distância e ao trabalho remoto. Essas demandas movimentaram tanto o varejo como o mercado corporativo. Enquanto os governos municipais e estaduais mantiveram seus investimentos nestes dispositivos para possibilitar a digitalização da educação, as empresas continuaram a apostar em dispositivos para alcançar a transformação digital. 

Dos tablets vendidos nos meses de abril, maio e junho, 194 mil foram para o mercado corporativo – alta de 398,4% – e 607 mil unidades para o varejo – alta de 38,6%. Já do total de unidades do terceiro trimestre, cerca de 218 mil tablets foram absorvidos por empresas e governos – alta de 230,1% – e mais de 660 mil unidades atenderam o varejo, único mercado em queda, com 2,3%, em relação a julho, agosto e setembro de 2020. 

Qual o modelo mais vendido 

Segundo o estudo da IDC Brasil, no segundo trimestre de 2021 o tablet mais vendido foi o de 7 polegadas, a um preço médio de R$ 884, 4,6% mais caro do que em abril, maio e junho do ano passado. A receita total chegou a R$ 708,51 milhões, aumento de 75,7% em relação ao mesmo trimestre de 2020. 

No terceiro trimestre, o tablet de 7 polegadas manteve a preferência, mas o preço médio saltou para R$ 1.154, 25% mais caro. A receita total do setor no período foi de R$ 1 bilhão, avanço de 47,9%, respectivamente, em relação ao mesmo período do ano anterior. 

Para o último trimestre de 2021, a IDC Brasil projeta uma leve retração para o mercado de tablets em relação ao mesmo trimestre de 2020. A queda se explica pela desaceleração das compras pelo mercado corporativo, principal comprador do ano. Por outro lado, pode ocorrer um crescimento de 23% nas vendas para consumidores finais, resultado de ações de Black Friday e compras de Natal. 

Motorola retorna ao mercado de tablets 

O novo tablet da Motorola, moto tab g70 (imagem: divulgação).

Quem aproveitou o bom ano para as vendas de tablets para lançar um produto novo foi a Motorola, que anunciou a chegada do moto tab g70 no Brasil, marcando o retorno da fabricante ao mercado de tablets. O aparelho vem em duas versões: o moto tab g70, que possui conectividade com a rede Wi-Fi dual band (frequências 2,4 GHz e 5 GHz), e o moto tab g70 LTE, que além do Wi-Fi, também agrega conexão de dados móveis até 4G. 

O moto tab g70 vem com a versão pura do Android 11 e foi projetado para o entretenimento. A principal novidade do moto tab g70 é o novo serviço Google Entertainment Space, que reúne vídeos, jogos e livros consumidos pelo usuário em um único espaço, além de oferecer conteúdo personalizado. Além do Google Entertainment Space, o moto tab g70 oferece também o Google Kids Space. 

Além de tela IPS de 11? e resolução 2K (2048 x 1080p) e som imersivo com quatro alto-falantes Dolby Atmos, o moto tab g70 possui câmera traseira de 13 MP com autofocus, HDR e flash e sensor frontal de 8 MP. O tablet conta ainda com reconhecimento facial, para facilitar seu acesso. 

Em questão de hardware, o tablet conta com processador octa-core MediaTek Helio G90T, 4 GB de RAM e armazenamento interno de 64G.  Já a bateria tem 7700 mAh e carregador TurboPowerTM 20 W, além de uma capa com aba e uma película para proteger o aparelho – incluídos na caixa.  

O novo O moto tab g70 já está disponível no Brasil e pode ser encontrado nos canais próprios da Motorola, incluindo Loja Online Motorola e Motostores. A versão Wi-Fi tem preço sugerido de R$ 2.399. Já a LTE, que poderá ser comprada também em operadoras, custa R$ 2.599.

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