Trabalhar demais não é ser produtivo: Entenda

Trabalhar demais não é ser produtivo. Simples assim.

Infelizmente, vivemos uma era na qual a produtividade vem sendo relacionada com excessos: excessos de trabalho, de atividades, de estudos, conhecimentos, tarefas. Quanto mais tarefas uma pessoa tem, mais “importante” ela se torna aos olhos alheios.

Porém, no fundo isso não passa de uma romantização do excesso de trabalho, que pode exigir muito dos indivíduos, levando-os ao colapso. Por isso, neste conteúdo nós visamos conversar sobre este assunto, para auxiliar com a reflexão deste tema. Acompanhe.

Entenda por que trabalhar demais não é ser produtivo

Quando trabalhamos demais (entende-se “demais” como “acima do ideal”), acabamos forçando a nossa mente e o nosso corpo. Queremos concluir o maior número de tarefas possíveis, porém, colocamos o nosso bem-estar em segundo lugar.

Ignoramos a ansiedade, o estresse, a angústia, o cansaço físico e mental. Vamos colocando o trabalho/estudos acima de qualquer tipo de hobby ou momento de descanso e prazer. Logo, a vida passa a se tornar uma verdadeira “guerra” contra o tempo.

No entanto, essa guerra não traz todos os benefícios que esperamos. O resultado financeiro, talvez, até seja uma recompensa. Em contrapartida, a falta de tempo para usufruir dessa recompensa faz com que, ao passar os dias, ela acabe se tornando obsoleta.

É importante termos em mente que todo excesso pode estar denunciando a falta de alguma coisa. Dito de outro modo, o excesso de trabalho pode estar apontando uma ausência de relacionamentos saudáveis, ou de hábitos positivos para a saúde.

Assim sendo, podemos ter em mente que trabalhar demais não é ser produtivo! Produtividade é outra coisa…

Sobrecarga prejudica a saúde física e mental

Trabalhar sem limites, querendo sempre mais e mais, sem focar no descanso ou na saúde, pode fazer com que o corpo e a mente comecem a “reclamar”.

A sensação de peso, o cansaço excessivo e a angústia por não ter pausas e descansos faz com que a produtividade acabe caindo. Logo, o indivíduo que se vê diante de uma produtividade mais baixa busca, de maneira paradoxal, trabalhar ainda mais.

Isso vai criando um montante de cansaço, insatisfação, angústia e até irritabilidade. Consequentemente, a saúde mental vai pesando cada vez mais, escorregando para o corpo, em forma de “doenças”, ou seja, em forma de psicossomatização.

As dores musculares, o cansaço, apetite bagunçado e enxaquecas podem se tornar constantes, mesmo que não haja uma “causa aparente” para tudo isso que se sente.

Produtividade é fazer o ideal em tempo hábil, não mais em mais tempo

Lembre-se de que trabalhar demais não é ser produtivo. Ser produtivo é, na verdade, conseguir cumprir as suas tarefas e prioridades dentro de um tempo hábil.

Isso significa que a quantidade, de fato, não garante a qualidade. Mais vale ter 10 trabalhos para fazer e conseguir encaixá-los na sua rotina, do que ter 30 e não conseguir concluir nenhum com maestria.

Cuide da sua rotina e baseie-se nas suas prioridades e metas de vida, fugindo da ideia de que trabalhar sem parar é ser produtivo. O excesso é prejudicial. Não permita que a romantização do excesso roube a sua saúde!

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