Saiba como sacar o bolsa família durante pandemia do coronavírus

Por causa da quarentena incentivada por conta da pandemia mundial de coronavírus, diversas agências lotéricas estão fechadas

Por causa da quarentena incentivada por conta da pandemia mundial de coronavírus, a maioria das agências lotéricas está fechada, o que torna difícil para moradores que não possuem banco, como por exemplo, moradores de cidades pequenas, sacar o Bolsa Família. Como proceder nesses casos?

Nas pequenas cidades onde não existe nenhum banco, uma opção seria se deslocar até a cidade mais próxima e sacar em um caixa eletrônico. Porém, por conta da quarentena, é muito importante ficar em casa. Por este motivo, a Caixa recomenda usar o aplicativo Bolsa Família CAIXA, quando e se possível.

Através do aplicativo, beneficiários do programa Bolsa Família podem acompanhar o calendário de pagamento, os saques realizados e o extrato do benefício, além de orientações do Ministério da Cidadania.

As informações disponíveis no aplicativo da Bolsa Família são as mesmas informações presentes no extrato de pagamento, o que também evita que quem recebe o benefício precise ir até uma agência da Caixa em busca de informações.

Perde a validade a MP do salário em dobro e 13° do Bolsa Família

Perdeu a validade a Medida Provisória cujo objetivo era criar o 13º no Bolsa Família. Portanto, os beneficiários do programa não receberão a duplicidade de salário por ano.

A princípio, em sua campanha presidencial no ano de 2018, o presidente Jair Bolsonaro, havia prometido a criação do 13º aos beneficiários do programa Bolsa Família no ano de 2019 caso fosse eleito. Para que pudesse cumprir que o salário a mais fosse pago, foi criada uma MP. Porém, esta Medida Provisória foi pontual, pelo fato de que o objetivo era ser pago em um só ano (2019) para que o presidente cumprisse sua promessa.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), porém, em seu relatório na Comissão Mista responsável pela medida, tomou a iniciativa de transformar a MP em uma politica do Estado permanente e ainda conceder o mesmo pagamento para os beneficiários do BPC (Benefício de Prestação Continuada).

No dia 3 de março a Comissão aprovou o relatório do senador Randolfe, o que foi considerada uma derrota para o governo do presidente Jair Bolsonaro. O governo alegou, então, que a medida causaria um rombo de R$8 bilhões paras contas públicas e por isso era contra o seu prosseguimento. Portanto, a estratégia encontrada para tal, foi não votar a MP.

O senador chegou ainda a propor uma cobrança de alíquota de 15% sobre os rendimentos que fossem obtidos com fundos de investimento que geralmente estão ligados por segmentos de alta renda, sendo uma das propostas para compensar o gasto adicional que o 13° do Bolsa Família causaria. O prazo máximo para a votação era até o dia 24 de março. Após esta data a MP perdeu sua validade. Ainda era necessário ser avaliada e aprovada pelos plenários da Câmara e do Senado.

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