A privação do sono é um verdadeiro “veneno” não só para o cérebro, como para todo o nosso corpo. Isso acontece porque o sono é responsável por restaurar nossos tecidos, organizar as nossas memórias, reparar danos e ainda promover um descanso profundo para a mente e para o corpo.
Sem esse descanso, os efeitos aparecem não só no longo prazo, como também no médio. Por isso que é indispensável garantir a higiene do sono para que o seu organismo esteja sempre saudável e revitalizado.
A privação do sono é a realidade de muitas pessoas que sofrem de ansiedade, depressão ou estresse tóxico. Todas essas condições, inevitavelmente, intensificam-se a cada noite de sono mal dormida.
No entanto, os malefícios da falta de sono não estão associados apenas às questões emocionais e psíquicas, mas sim, relacionam-se também com questões físicas muito importantes. Veja abaixo:
Quando não dormimos o suficiente, o nosso corpo tende a ter muito mais dificuldade para desenvolver as nossas células protetoras, ou seja, o sistema imunológico fica pouco fortalecido, ocasionando maiores chances de aparecimento de doenças e infecções.
Em decorrência disso, é bastante comum a pessoa viver com alguns tipos de infecções respiratórias, gripes e resfriados, por exemplo, que consequentemente também impactam na qualidade de sono, virando um ciclo.
O sono profundo e o sono REM são responsáveis por estabelecer uma maior organização cerebral. No sono REM, estamos organizando as nossas memórias, descartando o que não é necessário e armazenando o indispensável.
Já no sono profundo, nosso cérebro se restaura, descansando profundamente e não se atentando tanto para os estímulos sensoriais externos.
Quando ambas as fases do sono não acontecem, há uma diminuição no armazenamento de memórias; o foco fica comprometido; há falta de concentração e a aprendizagem fica desestabilizada.
Vale destacar que a privação do sono também desencadeia a morte de neurônios, prejudicando assim o cognitivo.
Outra consequência grave da privação do sono é que ela pode desencadear uma maior propensão à doenças cardíacas e à hipertensão. Esses efeitos, no longo prazo, podem criar condições limitantes para a vida do sujeito.
Isso ocorre pois é durante o sono que o nosso corpo diminui a pressão arterial de modo expressivo, além de diminuir os batimentos cardíacos. Caso essa etapa não aconteça, a tendência é que a pressão permaneça mais alta, por mais tempo.
Os estados de sono e vigília estão associados à qualidade do equilíbrio hormonal no organismo. Com a privação do sono, esse equilíbrio fica comprometido e a pessoa passa a desencadear problemas para ganhar massa muscular; desenvolver o corpo e até mesmo sente uma fadiga excessiva e sem fim.
Por fim, a falta de sono pode fazer com que você se sinta mais indisposto e irritado ao longo do dia. Tudo isso aumenta as chances de que, ao chegar em casa, você queira apenas sentar e descansar no seu sofá, desencadeando uma vida sedentária.
O perigo surge quando o sedentarismo está intimamente associado com a privação do sono, pois a falta de atividade física pode causar a falta de sono e aumento do apetite. Esse aumento de apetite faz com que você tenha uma ingestão calórica maior e, em consequência disso, aumente o peso corporal.
Esse peso elevado também prejudica o sono e aumenta o apetite, transformando a privação do sono em um verdadeiro ciclo difícil de ser quebrado.
Por isso, evite chegar a esse patamar e comece a cuidar do seu sono e do seu corpo!