Sacro Império Romano-Germânico: resumo sobre o SIRG
O Sacro Império Romano-Germânico, também denominado de SIRG, foi um dos maiores impérios de toda a Europa.
O assunto é abordado por diversas questões de história geral, principalmente em perguntas que relacionam o SIRG ao seu contexto medieval.
Dessa maneira, é fundamental que você domine as principais características desse tópico para responder qualquer questão sobre o Sacro Império com tranquilidade.
Sacro Império Romano-Germânico: Introdução
O Sacro Império Romano-Germânico foi um grande império de caráter feudal que foi responsável por unir diversas regiões da Europa. O SIRG se iniciou no século IX e perdurou até meados do século XIX, com algumas interrupções durante esse longo período.
Diversas dinastias governaram o império. Porém, sem dúvidas aquela de maior de maior influência e poder foi a dinastia Carolíngia, que teve como principal representante o imperador Carlos Magno.
Sacro Império Romano-Germânico: Territórios
O império ficou conhecido pela sua capacidade de expansão. Essa atitude era colocada em prática principalmente devido ao fato de os imperadores do SIRG desejarem construir uma espécie de novo Império Romano.
Assim, em seu auge, o Sacro Império agrupava os territórios da Bélgica, da Holanda, da França, do norte da Itália, da Polônia, da Alemanha, da Áustria e da República Tcheca.
Esse imenso território era dividido, pelo imperador, em diversas porções, denominadas de condados, ducados e principados. A divisão favorecia o controle de todas as regiões pelo imperador.
Sacro Império Romano-Germânico: Carlos Magno
A criação do Sacro Império Romano-Germânico foi consolidada no ano de 800, em ocasião da coroação do imperador Carlos Magno pelo Papa Leão III. O ato representou, principalmente, a colaboração do imperador com a Igreja, que perduraria por diversos anos.
Sacro Império Romano-Germânico: Características
É válido destacar que, no SIRG, o título de imperador não era hereditário, ou seja, não era transmitido de pai para filho. Esse título poderia ser conferido somente pelo papa.
Assim, os chefes locais de cada condado, ducado e principado se uniam para eleger um rei. Se o papa estivesse de acordo com a escolha, nomearia esse rei como imperador do Sacro Império. Esse costume demonstra a influência da Igreja Católica sobre o império.
Ainda, podemos afirmar a existência de uma grande diversidade cultural no Sacro Império Romano-Germânico, especialmente devido à grande extensão territorial do mesmo.
O militarismo também era muito forte no império, o que explica a sua força e a sua influência durante boa parte da Alta e da Baixa Idade Média. Além disso, o Sacro Império também seria palco de importantíssimos acontecimentos, como a Querela das Investiduras, conflito entre o papa Gregório VII e o imperador Henrique IV.
Sacro Império Romano-Germânico: Fim do Império
No século XVI, ocorreram as chamadas Reformas Religiosas, em que determinados seguidores do catolicismo romperam com a Igreja Católica, formando novas igrejas.
Porém, as Reformas, principalmente a Luterana, que ocorreu no próprio SIRG, enfraqueceram o Império, uma vez que os governantes locais das diversas regiões do império decidiram se opor ao imperador, que era católico.
Assim, já na segunda metade do século XVII, o Sacro Império Romano-Germânico era apenas uma união de territórios, mas sem a força militar, política e econômica que um dia possuiu.
Por fim, no ano de 1806, o imperador Francisco II, finalmente, extinguiu oficialmente o SIRG. O rei se manteria no poder somente imperador da Áustria, território que fazia parte do império.