Reformas Religiosas: entenda esse assunto tão importante!

Reformas Religiosas: entenda de uma vez por todas!

As Reformas Religiosas estão entre os tópicos mais cobrados dentro da disciplina de História Geral. Assim, é fundamental que você domine suas principais características para se sair bem no ENEM e também nos principais vestibulares.

Você também pode usar seu conhecimento sobre as Reformas como repertório de redação.

E é por isso que o artigo de hoje vai trazer um resumo sobre tudo o que você precisa saber sobre esse tema.

Reformas Religiosas: definição

As reformas religiosas foram movimentações que aconteceram no século XVI (Baixa Idade Média) no continente europeu. Elas foram responsáveis por contradizer os dogmas católicos e impedir que a Igreja Católica continuasse exercendo um monopólio total.

Essas reformas também ficaram conhecidas como reformas protestantes, já que elas protestavam contra muitos preceitos da Igreja e queriam contradizer a autoridade do papa.

Reformas Religiosas: causas

Na primeira metade do século XVI, a Igreja Católica se encontrava em crise.

A venda de cargos eclesiásticos, de indulgências e de relíquias falsas enfraqueciam o seu prestígio e o prestígio dos seus membros. Dessa maneira, muitos teólogos passaram a criticar as suas ações e condená-las publicamente.

Além disso, a Igreja também queria exercem uma forte influência nas monarquias dos países europeus, o que enfurecia os monarcas e líderes. Dessa forma, esses também foram os apoiadores das diversas reformas, empenhados em aumentar os próprios poderes e subordinar a Igreja Católica a eles.

A invenção da imprensa por Gutemberg também contribuiu para o acontecimento das reformas, já que, com uma maior difusão das obras escritas, dentre elas a Bíblia, os fiéis não precisariam mais da mediação da Igreja para compreender as Sagradas Escrituras.

Vamos ver os principais movimentos dentro das reformas.

Reformas Religiosas: principais movimentos

Luteranismo

Martinho Lutero criou a doutrina da salvação pela fé: os fiéis poderiam se salvar sem a ajuda da Igreja, mas somente com a própria fé. Os fiéis poderiam também interpretar a Bíblica livremente e traduzi-la para a língua vulgar (não ler em latim)

Em 1517, Lutero  escreveu 95 teses críticas à Igreja e as pregou na porta da Catedral de Wittenberg, onde hoje está localizada a Alemanha.

Essas teses rapidamente se espalharam e ganharam a adesão de muitas pessoas. Lutero é excomungado pelo papa, mas funda uma nova Igreja: a Igreja Luterana.

Calvinismo

João Calvino foi um líder religioso francês que criou o Calvinismo.

Calvino pregava a doutrina da predestinação, ou seja, a crença de que as pessoas já estavam predestinadas a serem salvas ou condenadas por Deus. E a riqueza, por exemplo, poderia determinar se uma pessoa havia sido predestinada ou não.

Anglicanismo

O anglicanismo foi criado pelo rei inglês Henrique VIII. O rei rompe com a Igreja Católica pois ele queria se divorciar de sua mulher, ato que o papa não poderia permitir. 

 

 

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