Ministro diz que suspendeu gratuidade do Enem como forma de punir candidatos

Milton Ribeiro, Ministro da Educação, revelou que suspendeu a gratuidade da inscrição no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) como uma maneira de “dar disciplina” aos candidatos que não compareceram na avaliação no ano anterior. 

O exame que ocorreu durante o primeiro ano da pandemia do novo coronavírus, época em que ainda não haviam vacinas, teve recorde de abstenção. 

O ministro afirmou durante audiência no Senado que “jogou na lata do lixo” cerca de R$300 milhões ao organizar o exame. 

“No outro Enem, havíamos aberto a oportunidade para muitos alunos fazerem a inscrição gratuitamente. Eles fizeram e simplesmente não compareceram na prova. Dei a eles a oportunidade de justificar. Nada, zero. Simplesmente não responderam”, afirmou Ribeiro. 

“Peguei 300 milhões de reais quando comprei prova, contratei logística, impressão. Peguei R$300 milhões do MEC e joguei na lata do lixo”, completou. 

Isenção no exame anterior gerou ausência de estudantes, diz ministro

Milton Ribeiro também afirmou que a gratuidade concedida no Enem 2020 causou a falta de estudantes no exame. Desse modo, não conceder a gratuidade no Enem 2021 seria uma maneira de “disciplinar” os candidatos que não compareceram anteriormente. 

“As pessoas têm de ter responsabilidade”, disse. “Meu objetivo nunca foi tolher. Estou querendo dar uma disciplina”, completou. 

A exclusão dos candidatos que faltaram na edição de 2020 do Enem gerou diversas reclamações. 

Por isso, o STF (Supremo Tribunal Federal) determinou a reabertura das inscrições para o Enem 2021 com isenção para os faltantes da edição anterior. 

Por fim, segundo o ministro Milton Ribeiro, com a reabertura, cerca de 45 mil estudantes já se inscreveram. 

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