Mas afinal, é verdade que existe a possibilidade de conversão do BPC em auxílio-doença pelo INSS? Entenda

Devido à origem da sua natureza, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e o auxílio-doença têm uma ligação intrínseca.

Entretanto, é crucial destacar que são benefícios destinados a públicos distintos. Portanto, é de extrema importância que os segurados estejam devidamente informados antes de buscar esses benefícios junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Ao considerar a possibilidade de converter o BPC em auxílio-doença, é essencial que os segurados estejam atentos às nuances e exigências específicas de cada benefício.

O desconhecimento das regras pode resultar em prejuízos significativos. Uma busca comum entre os segurados é a tentativa de trocar o BPC por aposentadoria por invalidez, entretanto, essa conversão nem sempre é viável.

Portanto, é recomendável que os interessados compreendam detalhadamente as particularidades de cada benefício, evitando assim possíveis equívocos e garantindo o acesso adequado aos direitos previdenciários.

Assim, para saber mais sobre essas nuances e as implicações de cada escolha, consulte o texto completo abaixo.

Descubra quem tem direito ao Benefício de Prestação Continuada (BPC)

BPC
BPC e auxílio-doença possuem diretrizes específicas para o seus recebimentos.

O Benefício de Prestação Continuada (BPC) é uma importante assistência social no Brasil, destinada a garantir o sustento de pessoas em situação de vulnerabilidade.

Contudo, é fundamental compreender os critérios que determinam quem tem direito a esse benefício. Neste artigo, vamos esclarecer quem pode solicitar o BPC e quais são as condições necessárias para sua concessão.

  • O BPC é direcionado a pessoas com 65 anos ou mais que estejam em condição de vulnerabilidade socioeconômica. Nesse caso, é necessário comprovar a renda per capita familiar abaixo de 1/4 do salário mínimo;
  • Indivíduos de qualquer idade que possuam impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial podem solicitar o benefício. Além disso, a renda per capita familiar também deve ser inferior a 1/4 do salário mínimo.

É importante destacar que este benefício não é previdenciário, sendo destinado a apoiar financeiramente aqueles que vivem em situação de vulnerabilidade econômica e precisam do suporte do poder público.

O BPC é concedido mensalmente, correspondendo a 1 salário mínimo, totalizando R$ 1.320 em 2023.

A solicitação do BPC é realizada junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O interessado deve agendar uma visita ao posto mais próximo, levando consigo toda a documentação necessária.

Depois, o Instituto avaliará as condições e, se atendidos os requisitos, concederá o benefício.

E sobre o auxílio-doença?

Em contrapartida, o auxílio-doença é disponibilizado exclusivamente para aqueles que contribuíram para o INSS, garantindo assim sua condição de segurado. Adicionalmente, é necessário atender aos seguintes critérios para ser elegível:

  • Ter recebido uma licença médica que o afastou do trabalho por mais de 15 dias consecutivos;
  • Ter realizado, no mínimo, 12 contribuições previdenciárias ao INSS;
  • Estar na condição de segurado durante o período do afastamento;
  • Ter passado por uma perícia médica que resultou no laudo de afastamento do trabalho.

Aqueles que enfrentam acidentes, doenças profissionais ou do trabalho estão isentos da necessidade de cumprir a carência de contribuições.

Logo, diferente do BPC, se trata de uma medida que busca proporcionar suporte imediato a indivíduos que se encontram em situações de emergência devido a eventos inesperados, garantindo que recebam a assistência necessária.

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E então, é possível transformar o auxílio-doença em Benefício de Prestação Continuada (BPC)?

Antes de tudo, é importante destacar que a transição entre os benefícios não ocorre automaticamente, uma vez que o BPC não exige contribuição previdenciária e ao passo que o auxílio-doença possui tal requisito.

Por isso, para efetuar essa mudança, alguns passos são necessários:

  • Contribuição para o INSS: O segurado precisa começar a contribuir para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A ausência de contribuição previdenciária é um dos fatores que distinguem o BPC do auxílio-doença;
  • Ação Judicial: Outra possibilidade é entrar com uma ação judicial solicitando a troca de benefícios. No entanto, para que essa solicitação seja eficaz, é crucial que haja respaldo legal para a mudança.

Em resumo, a transformação do BPC para o auxílio-doença requer uma abordagem proativa por parte do segurado, envolvendo a regularização da contribuição previdenciária ou a busca por amparo legal através de uma ação judicial.

Dessa forma é sim possível garantir que a transição seja efetuada de acordo com os requisitos estabelecidos pelos órgãos competentes.

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