Mais um grupo de pesquisados renuncia coletivamente cargos na Capes

Mais um grupo de pesquisadores da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) pediu renúncia dos cargos. Mais de 20 pesquisadores da área de zootecnia de recursos pesqueiros deixaram os cargos na última quarta-feira (22). 

A Capes tem a função de avaliar cursos brasileiros de pós-graduação stricto senso ( cursos de mestrado e de doutorado). O funcionamento do órgão está diretamente ligado ao MEC (Ministério da Educação).

Os 21 pesquisadores assinaram uma carta na qual afirmam que há um clima desfavorável para a construção de uma avaliação de qualidade. Além disso, os profissionais mencionam no documento uma declaração dada pela presidente da Capes, Cláudia de Toledo, ao jornal O Globo. Na ocasião, Toledo afirmou que as renúncias de mais de 100 pesquisadores da Capes seriam um movimento de insurgência e deserção.

A Capes conta com 49 áreas de avaliação. Essa é a quinta área a pedir renúncia. Os pesquisadores da Capes que renunciaram afirmam que há pressão para acelerar a criação de novos cursos, além de reiterarem as críticas já feitas à presidência do órgão.

Entre os profissionais que renunciaram por meio da carta divulgada na última quarta-feira, dia 22 de dezembro, há 3 coordenadores e 21 consultores da área de zootecnia de recursos pesqueiros.

Após as novas renúncias, a Capes se manifestou por meio de nota. De acordo com a Capes, em nenhum momento o órgão abriu mão do diálogo com os profissionais. O órgão afirmou ainda que atendeu a todas as demandas apresentadas pelos pesquisadores. 

Até o momento, desde o início de novembro, 138 pesquisadores pediram para deixar os seus cargos no órgão.

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