História do Brasil: a Política do Café com Leite
Um resumo completo sobre o assunto
Política do Café com Leite: um resumo completo
O termo “Política do Café com Leite” é utilizado para definir uma das políticas mais importantes que eram utilizadas durante a República Oligárquica.
O assunto é abordado por questões de história do Brasil nas mais variadas provas do país, principalmente dentro dos vestibulares e da prova do ENEM.
Dessa maneira, para que você consiga se preparar da forma correta, o artigo de hoje trouxe um resumo completo com tudo aquilo que você precisa saber sobre o tema.
Política do Café com Leite: Introdução
A Política do Café com Leite foi uma forma de política empregada no Brasil durante a chamada República Oligárquica.
A principal característica da mencionada política era o revezamento no poder brasileiro entre os cafeicultores de São Paulo e os fazendeiros de Minas Gerais.
Contexto histórico
A Política do Café com Leite começou a ganhar espaço com a Constituição de 1891, criada durante a República da Espada. Isso porque, a Carta Magna de 1891 permitia que os deputados federais deveriam ser proporcionais ao número de habitantes.
Assim, os estados de Minas Gerais e de São Paulo se tornaram praticamente os únicos estados que poderiam eleger o presidente da república, uma vez que eles contavam com mais de um terço da população brasileira e, com isso, os maiores colégios eleitorais, podendo eleger mais deputados.
Características
A Constituição de 1891 colocou um fim à centralização do poder federal e o colocou nas mãos dos estados com maior importância econômica do Brasil. Com isso, o poder do governo federal foi enfraquecido e acabou ficando subordinado aos interesses dos estados de Minas Gerias e São Paulo.
Assim, podemos dizer que a Política do Café com Leite foi responsável por centralizar o poder brasileiro nas mãos de apenas dois estados.
Essa característica foi ainda mais reforçada com a criação da chamada “Política dos Governadores”, que instituía uma troca de favores entre os governadores estaduais e o governo federal.
Os dois partidos de SP e MG que se alternavam no poder federal eram o Partido Republicano Paulista (PRP) e do Partido Republicano Mineiro (PRM).