GOLPE do Uber: AVISO do aplicativo deixa usuários em ALERTA

Esquema de motoristas é novo no mundo dos “criminosos”

A companhia de transporte urbano, Uber, encontrou-se envolvida em mais uma artimanha arquitetada pelos mentores de situações criminosas. Denominada de “artifício do código de segurança,” essa fraude tem afetado diversas vítimas no nosso país.

O método é descomplicado, mas também é facilmente prevenido. O motorista, através do chat do app, encaminha uma mensagem ao cliente requisitando o código de segurança da viagem. Quando o passageiro do “Uber” compartilha a sequência, então, o condutor dá início ao percurso sem utilizá-la e prossegue até alcançar uma quantia elevada de ganhos.

Golpe do Uber envia código para passageiros

O “U-Código” representa um recurso de segurança disponibilizado pela Uber para assegurar viagens mais protegidas. Isso pode ser ativado no campo “configurações” do aplicativo. Antes de a corrida começar, o passageiro deve informar um conjunto numérico recebido em seu celular, a fim de garantir a identidade do motorista solicitado.

Ao ser indagada a respeito do golpe, a Uber confirmou que o código de segurança está sendo empregado de maneira fraudulenta na aplicação.

A empresa de transporte explica que o “U-Código” é uma senha com quatro dígitos. Ademais, é gerado pelo aplicativo para cada viagem, a qual deve ser fornecida verbalmente pelo cliente ao motorista quando ingressar no veículo, possibilitando assim o início da jornada.

A empresa declarou ainda que se compromete a atualizar e a fortalecer os procedimentos internos para resguardar tanto a plataforma quanto seus usuários. Com o objetivo de evitar cair no novo golpe, os passageiros são aconselhados a jamais fornecer o código antes de adentrar ao veículo.

A Uber reforçou em comunicados que a eficácia do código de verificação está condicionada a certos detalhes. Por exemplo, a não divulgação dos quatro dígitos ao motorista antes do encontro pessoal no ponto do embarque.

O e-mail contendo orientações para evitar o esquema foi enviado a todos os clientes da Uber na última terça-feira (11). A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) solicitou que as vítimas registrem boletim de ocorrência, visto que só responde por casos formalizados.

GOLPE do Uber: ALERTA do aplicativo deixa usuários em ALERTA
Esquema de motoristas é novo no mundo dos “criminosos” – Imagem: Adobe Stock

Em situações de ser alvo do golpe

De acordo com Lucas Marcon, advogado do programa de Telecomunicações e Direitos Digitais do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), o passageiro deve tirar “print” da tela do app se o motorista solicitar o código antes do destino.

O usuário precisa, então, cancelar sua corrida. Assim, deve-se contatar a empresa, informando o ocorrido, exigindo que a taxa de cancelamento não seja cobrada. Se o consumidor for vítima de tal artifício ou de qualquer cobrança indevida, deve estar ciente de que a Uber pode ter a responsabilizada.

Isso porque o dano ao cliente ocorreu através do serviço e aplicativo. A empresa tem que tomar todos os meios necessários para evitar esse tipo de fraude.

A recomendação é contatar o SAC da Uber ou acessar o site da Secretaria Nacional do Consumidor. Caso a questão não seja resolvida, a alternativa é recorrer ao Procon.

Aprovação de lei pode influenciar trabalho de motoristas da Uber e outros apps

Uma nova medida legislativa, caso aprovada, promete trazer mudanças na rotina de motoristas e entregadores. Todos os que atuam em plataformas como Uber, Rappi, 99, I Food e similares serão influenciados.

De acordo com informações divulgadas na Internet, o Governo Federal anunciou sua intenção de regular o trabalho realizado por meio de aplicativos. Isso será feito através de um projeto de lei que tem previsão de envio ao Congresso Nacional em setembro deste ano.

O projeto propõe a definição de uma remuneração baseada no salário mínimo, estabelecimento de normas de proteção social e estipulação de uma jornada de trabalho. Assim, as discussões estão sendo conduzidas por um comitê tripartite formado por representantes governamentais, trabalhadores e empresas de serviços.

O objetivo é assegurar que a proposta estabeleça limites para evitar a sobrecarga de trabalho. Dessa forma, também garantirá condições adequadas para os profissionais envolvidos.

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