‘Golpe da novinha’ confunde vítimas; veja como é aplicado
O chamado popularmente “golpe da novinha” tem dado prejuízo para muitos homens. Esse tipo de crime não é novo, porém, com mais pessoas conectadas devido a pandemia, a tendência é que a armadilha seja aplicada mais vezes.
Fique atento com o modo que os criminosos agem abaixo e desconfie de contatos feitos pela internet. Importante ficar atento e não se deixar convencer e confiar de imediato.
‘Golpe da novinha’: como funciona?
O golpe da novinha, como é chamado popularmente, consiste em criminosos se passarem por mulheres mais novas e adicionarem homens nas redes sociais. Com o convite aceito, o criminoso passa a enviar conteúdos eróticos, seja mensagens ou até fotos e vídeos.
O criminoso que está aplicando o golpe pode até solicitar fotos íntimas para a vítima. A conversa pode ser convincente, mas a ideia é extorquir a vítima no final. Por isso é importante ficar atento e não compartilhar fotos íntimas na redes.
Entra as possibilidade de extorsão estão ainda pedido de dinheiro para não divulgar conteúdo íntimo enviado ou então, no caso de meninas novas, o criminoso de passa pelo pai ou policial da suposta menina.
Como se prevenir este tipo de crime?
Especialistas no assunto apontam que é necessário ficar alerta e não confiar totalmente em pessoas que conhece na internet, pelo contrário.
“É sempre bom desconfiar de pessoas desconhecidas que tenham perfis que lhe atraiam sexualmente, com fotos bonitas. A desconfiança é a principal aliada nesses casos e, se usarmos o benefício da dúvida estaremos evitando muitos casos de golpes”, afirmou ao Hoje em Dia o consultor de Segurança da Informação, Vinícius Vieira.
Renan Farah diz que a recomendação é sempre denunciar, já que uma vez descobertos criminosos podem responder por diversos crimes, como estelionatário, organização criminosa e falsidade ideológica.
“Apesar de não ser um crime com emprego de violência, a soma das penas atinge um mínimo de 16 anos e 4 meses e a máxima de 42 anos e o cumprimento das penas é em regime fechado”, explica.
Antes de aceitar solicitações, também verifique o perfil da vítima e tente identificar se de fato as fotos e informações parecem verdadeiras. Evite também passar dados pessoais ou informações e imagens íntimas.
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