Genocídio Armênio: saiba tudo sobre o fato!

O Genocídio Armênio: um resumo para as suas provas

O Genocídio do povo Armênio ocorreu durante a Primeira Guerra Mundial e foi realizado pelo Império Turco-Otomano.

O evento é explorado por diversas provas de história geral. Assim, é fundamental que você domine as principais características que envolvem o genocídio dos armênios, bem como o contexto histórico em que o fato ocorreu.

Genocídio Armênio: Introdução

Além dos conhecidos genocídios ocorridos no século XX, como o provocado pelos nazistas contra o povo judeu, chamado de Holocausto, e o dos soviéticos contra os ucranianos, chamado de Holodomor, houve também o genocídio armênio, causado pelo Império Turco-Otomano contra os armênicos.

O genocídio armênio se iniciou no ano de 1915 e terminou somente dois anos depois, em 1917.

Genocídio Armênio: Contexto Histórico

A região que começava no Cáucaso e se estendia por grande parte do Oriente Médio, passando pelos Bálcãs, Anatólia e Península Arábica, era comandada pelo Império Turco-Otomano. A atual Armênia era um dos países que fazia parte desse território e era submissa aos turco-otomanos.

No entanto, durante a Primeira Guerra Mundial, com início em 1914, os interesses do império passaram a ser contrários aos dos povos que viviam em seus territórios.

Dessa forma, parte do exército armênio, contrário à participação na guerra, fez alianças com outros povos e contra os turcos. Lideranças políticas e intelectuais dos armênios também se vincularam à opositores dos turcos.

Essa atitude de parte da população armênia foi o pretexto encontrado pelas autoridades turcas para iniciar uma verdadeira política de extermínio da população da Armênia.

Genocídio Armênio: Características

A política foi autorizada pelo sultão Abdul-Hamid II e organizado pelos ministros da guerra, o ministro da Marinha e o primeiro-ministro turco. O projeto possuía dois pontos principais: convocar os soldados armênios para guerra, deixando assim as cidades e vilas sem proteção. Depois, as autoridades turcas iriam retirar a população das cidades e levá-la em direção a campos de concentração no deserto de Deir al-Zor. Os soldados que acreditavam ter sido convocados para a guerra apenas cavariam valas para depois serem executados pelos turcos-otomanos.

Um verdadeiro horror acometeu os armênios que haviam ficado nas cidades. No caminho para os campos de concentração, grande parte da população, composta de mulheres, anciãos e crianças, morreu. Além disso, muitas  mulheres eram vendidas como escravas e eram vítimas de abusos sexuais. As crianças, por sua vez, eram encaixotadas vivas e lançadas no Mar Negro. Os padres eram amarrados em cruzes e queimados.

Com o fim da guerra e o consequente fim do Império Turco-Otomano, o território armênio foi anexado à URSS. No entanto, a população armênia que retornava para as regiões centrais da Turquia ainda era vítimas de ataques. Torturas, execuções, maus-tratos e expulsões eram constantemente organizadas pelo governo de Mustafá Kemal Atatürk.

Até os dias atuais a Turquia não reconhece o episódio como genocídio

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