O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), juntamente com a ApexBrasil e adidos agrícolas brasileiros, desenvolveram um estudo sobre o acesso ao mercado de maçã na Colômbia, conforme informações oficiais divulgadas na data desta publicação, 17 de agosto de 2022.
Exportação: Mapa lança estudo sobre o mercado de maçãs da Colômbia
De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o objetivo do estudo é apresentar os principais requisitos de acesso a mercado para maçãs frescas (SH6 080810), na Colômbia, de forma sucinta e direta.
Segundo a publicação, a importação de maçãs está em crescimento no mercado colombiano, com um crescimento médio anual de 4,5% entre 2017 e 2021, apesar de queda registrada em 2019.
Principais exportadores
Dentre os principais exportadores do produto para aquele país, estão Chile, Estados Unidos, França e Itália, informa o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Em 2021, o Brasil deu início à participação no mercado de maçãs da Colômbia, exportando US$ 871,7 mil, equivalente a 1,3 tonelada.
Diversas análises relevantes para as negociações
Além de trazer informações sobre exportação, o estudo mostra dados sobre o quadro regulatório, com instituições relevantes de fitossanidade; perfil tarifário, principais regulamentos e normas, logística, comercialização, promoção, possíveis contatos com distribuidores e importadores, dentre outros destaques.
Conforme informa o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o material apresenta também questões fitossanitárias que o produtor deve observar na condução das lavouras e na pós-colheita dos frutos com potencial de exportação para a Colômbia.
O exportador poderá avaliar o mercado
Já o exportador se beneficia de uma melhor compreensão do mercado colombiano e dos possíveis custos associados às transações, o que permite uma melhor elaboração da sua oferta de exportação, assim como auxilia nas estratégias de promoção e posicionamento do produto no país junto aos diferentes compradores colombianos.
Os principais centros consumidores da Colômbia são Bogotá, Medellín e Cali, os quais concentram cerca de 60% da população e 75% da atividade comercial, de acordo com os dados do documento.
Segundo destaca o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a movimentação de mercadorias dos portos marítimos aos centros de distribuição e consumo no país ocorre, principalmente, pelo modal terrestre (75%), que apresenta baixa capacidade de carga e custos relativamente elevados.
Diversos estudos serão lançados ainda em 2022
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) explica que o documento faz parte de uma série de estudos sobre mercado.
Foram selecionados 18 mercados para a elaboração de estudos de novos mercados abertos, que serão lançados ao longo de 2022, com oportunidades de exportação em países como Arábia Saudita, China, Colômbia, Egito, México e Tailândia.
Já foram publicados os estudos de mercado para Castanhas e Pescados para a Arábia Saudita. Em breve, serão publicados: Gergelim (Índia); e Lagostas e Pintos de Um Dia (Marrocos).
Primeira exportação
Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a maçã brasileira começou a ser exportada para a Colômbia em 2021, depois de mais de cinco anos de tratativas entre o Mapa e as autoridades sanitárias daquele país. A primeira carga embarcada foi da cultivar Royal Gala e teve cerca de 41 toneladas.
Segundo destaca o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), estima-se que o consumidor colombiano consuma, em média, 1,8 kg de maçã, por ano, valor inferior ao comparado a outros países como os Estados Unidos (17 kg) e o Brasil (4,8 kg).
A economia e o comércio exterior
As negociações para elevar a exportação comercial são muito importantes para a economia nacional, visto que o fluxo de oferta e demanda do comércio exterior eleva o potencial competitivo do Brasil como um país exportador de diversos produtos.