Estudo do Serasa aponta impactos emocionais em inadimplentes (entenda!)

Brasileiros tem se preocupado bastante com suas dívidas

Cerca de 70 milhões de cidadãos brasileiros estão inadimplentes e devem começar o novo ano com dívidas. É um recorde que reflete como anda a economia. A princípio, o Serasa, com o objetivo de entender como o déficit nas contas afeta o emocional, realizou um estudo no qual ouviu 3.300 pessoas de todas as regiões do país.

A pesquisa também procurou observar o que o inadimplente sente ao quitar as suas dívidas. Todavia, de acordo com as pessoas que pagaram o valor total de seus dividendos ou pelo menos uma parte em específico, cerca de 45% afirmou que irão conquistar suas metas e objetivos nos próximos 12 meses.

O estudo feito pelo Serasa também indicou que entre 25% dos entrevistados, a organização foi de vital importância para que se conseguisse saldar as suas dívidas. aliás, de acordo com 31%, a motivação também foi fundamental, e 30% disseram que a esperança terá um papel importante para o próximo ano.

Estes cidadãos entrevistados na pesquisa indicaram que esperam ficar livres das dívidas e ter seu nome limpo novamente. Para muitos, a superação de seus problemas financeiros é fundamental. Ademais, alguns entrevistados disseram que após o pagamento eles voltaram a dormir em paz e a sentir uma grande liberdade.

Inadimplentes e seu aspecto emocional

No mês de novembro deste ano, foi constatado que cerca de 69 milhões de pessoas estavam inadimplentes em todo o país. Dessa maneira, espera-se que eles entrem em 2023 ainda no vermelho. Analogamente, vale observar que de acordo com o estudo, eles estão confiantes de que conseguirão quitar todas as suas dívidas.

Para estas pessoas, 2023 abrirá a oportunidade de se organizar melhor as suas finanças. Desse modo, elas podem não ter conseguido realizar negociações, limpar seus nomes. Porém, estão esperançosas pelo ano que está por vir. Para elas, o ano de 2022 foi difícil para todo mundo, e esperam uma melhora para o futuro.

Alguns entrevistados afirmaram que começarão o ano com o “pé direito”, firme, de modo a não sujar o nome nunca mais, pagando suas dívidas em dia. De fato, a crise econômica vem afetando não só o Brasil, mas o mundo inteiro. Alguns fatores como a crise da covid e a inflação tem tido um papel importante na inadimplência.

Expectativas para 2023

De acordo com um outro estudo, intitulado de Expectativas-2023, desta vez realizado pela Hibou, que ouviu cerca de 1.650 brasileiros, quatro em cada dez cidadãos irão passar o ano em meio à dívidas. Cerca de 77% dessas pessoas, devem mais de R$2 mil. 28% possuem um déficit de mais de R$15 mil.

A pesquisa apontou que 52% dos entrevistados deverão economizar de várias maneiras, em tudo o que forem comprar, fugindo das dívidas, em busca de descontos e promoções. 44% da população brasileira deverá agir com mais calma e parcimônia em 2023 gastando um pouco menos do que em 2022.

No entanto, 24% afirmaram que pretendem continuar com os mesmos gastos. Uma em cada dez pessoas disseram que irão gastar mais no ano que vem. De fato, 56% da população deve ter o aspecto econômico com um foco importante para 2023. 33% deverão incorporar o hábito de pesquisar antes de adquirir qualquer produto.

Apesar de a economia brasileira apresentar um quadro financeiro complexo, algumas pessoas deverão comprar bens ainda em 2022 ou nos próximos 18 meses. Cerca de 24% dos brasileiros pretendem adquirir um imóvel, ou um carro. A pesquisa também apontou que 16% irão comprar um eletrodoméstico.

Conclusão

A pesquisa da Hibou também demonstrou que 25% da população brasileira não tem interesse em comprar nada e 23% não sabem ainda. Vale ressaltar, que, de acordo com o estudo realizado, 45% das pessoas entrevistadas pretendem viajar em 2023. Apenas dois em cada 10 brasileiros não possuem um plano de viagem.

Ainda sobre o estudo, entre os cinco maiores desejos da população para 2023 estão ganhar mais dinheiro, cerca de 51%, emagrecer, 44,6%, ficar mais próximo da família, 34,7%, e começar um novo curso, 22,8%. Sobre o lazer e a diversão, 46% afirmaram que têm o interesse de sair mais para se divertir.

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