ENEM e vestibulares: um resumo sobre a Segunda Revolução Industrial

O termo “Segunda Revolução Industrial” é usado para denominar um período de intensas transformações que começou a partir da segunda metade do século XIX, na Inglaterra.

O tópico é abordado com questões de história geral dentro das principais provas do país, com um destaque para os vestibulares e para o ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio.

Assim, para te ajudar a alcançar um desempenho alto suas provas, o artigo de hoje trouxe um resumo completo com aquilo que você precisa saber sobre a Segunda Revolução Industrial.

O que foi a Segunda Revolução Industrial?

A Segunda Revolução Industrial começou no ano de 1860, na Inglaterra, gerando consequências que afetariam o modo de produção industrial europeu e americano até o fim da Segunda Guerra Mundial.

O evento marcou um novo período de industrialização, como uma continuidade da transformação que foi iniciada na Primeira Revolução Industrial. Com a eclosão da Segunda Revolução Industrial, a produção industrial passou a ser feita em massa, ao mesmo tempo que o trabalho era automatizado e modernizado.

Principais aspectos da Segunda Revolução Industrial

Dentre as principais características da Segunda Revolução Industrial, podemos citar também a introdução da eletricidade como uma fonte de energia nas indústrias, possibilitando o desenvolvimento de fábricas mais eficientes, uma vez que as máquinas seriam movidas a a eletricidade e não mais a vapor, como havia acontecido até aquele momento.

Com a introdução da eletricidade, a eficiência da produção industrial aumentou, permitindo que as indústrias operassem em larga escala. Assim, as indústrias em larga escala se expandiram para diversos setores, com um destaque para aquele automobilístico, que se tornou um símbolo dessa época. Empresas automobilísticas, como a Ford, passaram a usar métodos de produção em massa, os quais permitiram que os automóveis se tornassem acessíveis para cada vez mais pessoas.

Não podemos nos esquecer de que a transformação das redes de transporte também foi uma das principais características da Segunda Revolução Industrial. Nesse período, as ferrovias se expandiram, permitindo que as produções fossem levadas a mais lugares em um menor tempo. A comunicação entre locais diferentes também passou a acontecer de forma muito mais rápida e eficiente.

Antecedentes da Segunda Revolução Industrial

A Segunda Revolução Industrial foi caracterizada por uma série de antecedentes que possibilitaram o seu surgimento.

Dentre os principais, podemos citar a introdução da economia liberal provocada pelo sucesso das revoluções burguesas do início do século XIX, baseadas no liberalismo e no iluminismo. Nesse contexto, as relações capitalistas ganharam mais espaço, permitindo um avanço na produção de bens de serviço e de produtos diversos, uma vez que o consumo era o objetivo da sociedade capitalista e burguesa.

Com o fim do Antigo Regime e o crescimento do capitalismo, os avanços tecnológicos ganharam força e novas indústrias começaram a surgir. Além disso, foi durante a Segunda Revolução Industrial que o Imperialismo ganhou força, já que o crescimento da produção provocou a necessidade de expansão do marcado consumidor e das fontes de matéria-prima.

Consequências da Segunda Revolução Industrial

A Segunda Revolução Industrial gerou inúmeras consequências para todo o mundo, transformando a sociedade e a economia que existiam até aquele momento.

As relações de trabalho também foram afetadas, uma vez que a produção em massa da Segunda Revolução Industrial provocou a necessidade de uma nova organização das mesmas, além da concentração de capital em grandes empresas e a desvalorização da mão-de-obra.

A Segunda Revolução Industrial permitiu também que a eletricidade conquistasse espaço no quotidiano da população. Nesse período, remédios, fertilizantes e o papel foram desenvolvidos e o aumento da produção de alimentos ganhou um grande espaço.

Por fim, podemos citar também o início processo de urbanização causado pelo êxodo rural, uma vez que os trabalhadores saiam do campo e buscavam os novos empregos que eram oferecidos pelas indústrias nos centros urbanos.

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