“Enem dos Concursos”: Ministérios sinalizam adesão ao certame; veja quais

Veja a lista completa e atualizada de ministérios que já sinalizaram que deverão aderir ao Enem dos Concursos do governo federal

Você já ouviu falar em “Enem dos Concursos”? Trata-se de um termo que está sendo usado popularmente para definir o Concurso Nacional Unificado (CNU). Como o próprio nome já indica, se trata de uma prova unificada em que o cidadão vai poder usar a sua nota para ingressar em algum órgão do governo federal.

Na primeira edição do certame, o ministério da gestão afirma que mais de 5,1 mil vagas serão oferecidas. Neste momento, estamos na fase de ingresso dos órgãos que estão interessados no sistema. De acordo com as regras gerais, os órgãos têm até o próximo dia 29 de setembro para realizar a adesão à prova unificada.

“É um processo de democratização do acesso para se tornar servidor público, mas também no sentido de que há uma retomada do processo de contratação para o setor, reforçando o fortalecimento do Estado brasileiro”, afirmou à coluna a ministra da Gestão, Esther Dweck.

A expectativa do concurso é oferecer vagas para áreas como:

  • administração e finanças;
  • infraestrutura e regulação;
  • agricultura;
  • meio ambiente e desenvolvimento agrário;
  • educação,
  • ciência,
  • tecnologia e inovação;
  • políticas sociais,
  • justiça e saúde;
  • trabalho e previdência;
  • dados, tecnologia e informação pública.

Os ministérios

Até aqui, o governo já contabiliza que oito pastas já confirmaram a entrada no CNU. Entre as pastas que já confirmaram a intenção de aderir estão:

  • IBGE (ligado ao Ministério do Planejamento);
  • Funai (da pasta de Povos Indígenas);
  • CNPQ (da Ciência e Tecnologia);
  • Ministério da Justiça;
  • Ministério do Trabalho;
  • Ministério da Previdência;
  • Ministério da Agricultura;
  • Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).

Os ministérios que ainda NÃO aderiram ao CNU, e que poderão realizar concursos separados são:

  • Relações Exteriores;
  • Defesa;
  • Educação;
  • Minas e Energia;
  • Desenvolvimento Agrário;
  • Fazenda;
  • Desenvolvimento e Assistência Social;
  • Meio Ambiente;
  • Transportes;
  • Banco Central;
  • Aneel;
  • ANS;
  • Anac;
  • Anvisa;
  • ANA;
  • Anatel;
  • ANTT.
"Enem dos Concursos": Ministérios sinalizam adesão ao certame; veja quais
Ministério da Educação ainda não confirmou entrada no CNU. Imagem: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

Como vai funcionar

Já na próxima quarta-feira (20), um ato normativo sobre o tema deverá ser publicado. O documento em questão deverá trazer mais detalhes sobre o processo de aplicação da prova unificada. De antemão, já é possível adiantar que a ideia do governo federal é fazer com que este exame tenha uma relação direta com o modelo do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Uma das diferenças para as provas tradicionais, é que o CNU deverá contar com aplicações em localidades mais remotas do país, em um sistema que também será semelhante ao Enem. Mas ao contrário da disputa por uma vaga no ensino superior, os candidatos disputam vagas em órgãos do governo.

Também já é possível adiantar que o edital deste concurso público vai ser publicado no próximo dia 20 de dezembro. Já a realização das provas deve acontecer de forma simultânea em várias cidades do país, no próximo dia 25 de fevereiro de 2024.

Abaixo, você pode conferir o cronograma da realização do CNU

  • Até 20/set – ato normativo do Ministério da Gestão criando comitê organizador;
  • Até 29/set – adesão dos Ministérios ao Concurso Nacional Unificado;
  • Até 20/dez – publicação do edital do Concurso Nacional Unificado;
  • Data indicativa inicial de 25/fev – realização da prova em dia único.

A projeção inicial é de que 180 cidades poderão receber a prova do concurso público. A maior parte delas está concentrada nas regiões Nordeste, Norte e Sudeste. Estas escolhas estão sendo feitas a partir de estudos e levantamentos realizados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Concurso unificado

A ideia de realizar o concurso unificado do governo federal ocorreu depois de se constatar que boa parte dos ministérios precisa contratar mais servidores em caráter de urgência. É o caso, por exemplo, do Ministério da Previdência, que vem pressionando o governo por mais servidores que possam atuar na redução das filas, por exemplo.

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