CPI conclui que RJ não tem estrutura e condições de higiene para volta às aulas

O resultado constatado pela CPI foi a necessidade de obras urgentes nos prédios das escolas municipais

De acordo com o relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Escolas,  a cidade do Rio de Janeiro não apresenta estrutura e condições de higiene adequadas para a volta às aulas.

O documento aponta que falta um local apropriado para que as merendeiras possam realizar o seu trabalho com segurança nas escolas públicas municipais do Rio. A comissão da Câmara dos Vereadores fez uma análise da situação nas unidades de ensino do município.

O resultado constatado pela CPI foi a necessidade de obras urgentes nos prédios.

Segundo os vereadores, em boa parte das escolas faltam de portas e tábuas sanitárias nos banheiros. Além disso, não há iluminação em alguns corredores, assim como falta o fornecimento de eletricidade para o funcionamento do ar-condicionado que possuem o aparelho.

Cozinhas em más condições nas escolas do RJ

Outro problema indicado pelo relatório da comissão é em relação às cozinhas das escolas municipais do Rio de Janeiro.

Segundo o documento, os locais de armazenamento de alimentos são inapropriados. Assim como as cozinhas, onde as merendas são produzidas, não têm os equipamentos necessários.

“Detectamos problemas muito graves. Nas cozinhas, os problemas são gravíssimos. As merendeiras têm que trabalhar em péssimas condições. E, para preparar a grande quantidade de alimentos, elas não têm equipamentos suficientes para executar as tarefas e nem prato para servir os alunos. Isso tem causado sérios problemas de adoecimento às merendeiras”, disse o presidente da comissão, vereador Baba (PSOL).

Citados falam sobre as acusações

A Secretaria municipal de Educação informou que “as escolas da rede municipal estarão preparadas para o futuro retorno das aulas, que ainda não tem data definida”. A SME disse ainda que, só na gestão de Marcelo Crivella (Republicanos), já foram investidos R$ 230 milhões a recuperação das escolas.

Sobre as condições para as merendeiras atuarem, a secretaria afirmou que todas as profissionais trabalharão dentro das normas de segurança definidas pela Vigilância Sanitária.

Lembrando que o Rio de Janeiro enfrenta um impasse também para a reabertura das escolas particulares.

Apesar da autorização conferida pela prefeitura, as escolas particulares do Rio de Janeiro decidiram não abrir suas portas para as aulas presenciais nesta segunda-feira, 3. Há a informação de apenas uma escola retornando com os alunos de forma presencial, que fica situada na Freguesia de Jacarepaguá.

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