Economia regional: confira dados sobre o Índice de Atividade Econômica Regional do Rio Grande do Sul
Confira dados sobre o Índice de Atividade Econômica Regional do Rio Grande do Sul, de acordo com o Banco Central!
No segundo trimestre, o Índice de Atividade Econômica Regional do Rio Grande do Sul (IBCR-RS) expandiu 5,6%, anulando a queda de igual magnitude observada no trimestre anterior, quando repercutiu a quebra das safras de verão, informa o Banco Central do Brasil (BCB).
Economia regional: confira dados sobre o Índice de Atividade Econômica Regional do Rio Grande do Sul
De acordo com recente divulgação oficial do Banco Central do Brasil (BCB), o resultado refletiu os bons desempenhos do comércio, da construção e da prestação de serviços, sobretudo às famílias.
Segundo informações oficiais, em doze meses, o Índice de Atividade Econômica Regional do Rio Grande do Sul (IBCR-RS) decresceu 0,2%; dentre as UFs acompanhadas, o RS foi a única a assinalar recuo nessa base de comparação.
De acordo com informações oficiais do Banco Central do Brasil (BCB), do lado da oferta, a atividade fabril manteve ritmo lento, apesar da expansão em oito dos treze segmentos pesquisados. Esse resultado foi negativamente influenciado pela parada de manutenção da empresa do polo petroquímico de Triunfo.
Indústria
Segundo dados dessazonalizados da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), o faturamento real retraiu pelo segundo trimestre consecutivo, porém, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) indicou nível de utilização similar à do trimestre anterior, 81%.
Importações
Nas importações, foi registrado aumento significativo no valor das aquisições de adubos e fertilizantes, tanto pela antecipação das compras quanto pela alta nas cotações desses produtos.
Emprego e renda
De acordo com o Banco Central do Brasil (BCB), os dados do Novo Caged para o mercado formal apontaram geração de postos em dezenove das vinte e uma seções, com destaque para indústria da transformação, construção e comércio.
Preços
Segundo destaca o Banco Central do Brasil (BCB), a desinflação na Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA), na passagem do trimestre até abril para o encerrado em julho, repercutiu a deflação em monitorados pela redução de tributos.
O menor reajuste em alimentação no domicílio – apesar da alta significativa no preço do leite – também contribuiu para o menor índice trimestral, ressalta a divulgação oficial do Banco Central do Brasil (BCB).
A agricultura e o cenário da economia gaúcha
O cenário da economia gaúcha no primeiro semestre de 2022 foi particularmente desafiador, especialmente pelos impactos das adversidades climáticas sobre a agricultura e por dificuldades nas cadeias de insumos industriais.
Prospectivamente, estimam-se efeitos positivos da produção recorde de trigo, inclusive sobre a atividade fabril, e da minoração dos problemas de fornecimento de insumos industriais, informa o Banco Central do Brasil (BCB).