Economia: a elevação dos preços dos combustíveis e alimentos
A inflação de serviços e de bens industriais se mantém alta, impactando os preços dos combustíveis e alimentos. Confira outros pontos sobre a economia!
Conforme a 246ª Reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), a inflação ao consumidor segue elevada, com alta disseminada entre vários componentes, se mostrando mais persistente que o antecipado. Confira outros apontamentos divulgados pelo Banco Central do Brasil (BCB) na data desta publicação, 10 de maio de 2022.
Elevação dos preços dos combustíveis e alimentos
De acordo com a divulgação oficial do Banco Central do Brasil (BCB) sobre a Reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), a inflação de serviços e de bens industriais se mantém alta, e os recentes choques levaram a um forte aumento nos componentes ligados a alimentos e combustíveis.
As leituras recentes vieram acima do esperado e a surpresa ocorreu tanto nos componentes mais voláteis como nos mais associados à inflação subjacente, pondera o Comitê.
A elevação do preço da gasolina ocorreu de forma mais rápida do que o esperado
Nos itens mais voláteis, continua se destacando o aumento do preço da gasolina, com impacto maior e mais rápido do que era previsto. Os componentes mais sensíveis ao ciclo econômico e à política monetária seguem com inflação elevada e as diversas medidas de inflação subjacente apresentam-se acima do intervalo compatível com o cumprimento da meta para a inflação.
Inflação: expectativas 2022 e 2023
As expectativas de inflação para 2022 e 2023 apuradas pela pesquisa Focus encontram-se em torno de 7,9% e 4,1%, respectivamente, destaca o Banco Central do Brasil (BCB) através da divulgação oficial realizada na data desta publicação, 10 de maio de 2022.
Cenários e análise de riscos
Conforme informações oficiais do Banco Central do Brasil (BCB), no cenário de referência, a trajetória para a taxa de juros é extraída da pesquisa Focus (Selic se eleva para 13,25% a.a. em 2022 e reduz-se para 9,25% a.a. em 2023) e a taxa de câmbio parte de USD/BRL 4,952, evoluindo segundo a paridade do poder de compra (PPC).
Dessa maneira, o Comitê optou por manter a premissa de que o preço do petróleo seguisse aproximadamente a curva futura de mercado até o fim de 2022, terminando o ano em US$100/barril e passando a aumentar 2% ao ano a partir de janeiro de 2023.
A bandeira amarela e as projeções de inflação
De acordo com o Banco Central do Brasil (BCB), adota-se a hipótese de bandeira tarifária “amarela” em dezembro de 2022 e dezembro de 2023. Nesse cenário, as projeções de inflação do Comitê de Política Monetária (Copom) situam-se em 7,3% para 2022 e 3,4% para 2023.
Conforme informou o Banco Central do Brasil (BCB), a menos de menção explícita em contrário, esta atualização leva em conta as mudanças ocorridas desde a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) em março (245ª reunião).