Três fatores pressionam Bolsonaro a prorrogar auxílio emergencial

Atualmente, governo tem dificuldade para tirar Renda Cidadã do papel e lançar programa

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) adiou a apresentação de proposta para financiar o Renda Cidadã, programa que irá substituir o Bolsa Família. Agora, essa apresentação só acontecerá após as eleições municipais. E esse adiamento aumentou as dúvidas do mercado e políticos sobre a condição do governo de tirar o Renda Cidadã do papel ainda este ano.

De acordo com o InfoMoney, o presidente tem três fatores pressionando para que o auxílio emergencial seja pressionado, todos relacionados ao pouco tempo para aprovar o Renda Cidadã ainda em 2020. O primeiro fator é o financiamento, com o governo encontrando dificuldade para cortar despesas do orçamento para viabilizar o novo programa. Com isso, foram vários os adiamentos do anúncio da proposta.

O segundo são as eleições municipais. Com a menor atividade no parlamento e interesse de Bolsonaro nas eleições municipais, a pauta só deve voltar a ser debatida em novembro, apertando ainda mais o tempo para sair do papel ainda em 2020. Por fim, o terceiro fator é a disputa no Congresso entre as presidências do Senado Federal e da Câmara dos Deputados.

O Renda Cidadã deve ser criado por Proposta de Emenda à Constituição (PEC), o tipo de proposição mais complexa, com várias fases para ser aprovada pelas duas casas.

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