O Nubank anunciou na semana passada que a cantora Anitta passaria a fazer parte do seu conselho de administração, gerando grande repercussão pela fama e polêmica da cantora. Porém, a nomeação da cantora colocou em pauta uma importante discussão: a igualdade de gênero nos conselhos de administração das companhias.
Um recente relatório de investimentos da Unctad, braço de desenvolvimento e comércio da ONU, mostra que a média de mulheres nos conselhos de empresas na bolsa brasileira é de apenas 12,1%. Nesse contexto, o Brasil se encontra no 14º lugar em igualdade de gênero, em um ranking das 22 maiores bolsas de valores do mundo.
Deste modo, os números são ainda piores quando se analisa os dados referentes a cargos de presidência. Apenas 5% das empresas da bolsa brasileira possuem mulheres como presidente do conselho de administração e apenas 1% das empresas possuem mulheres no cargo de CEO da empresa.
Com a Anitta como conselheira, o Nubank passa a ter 3 mulheres em seu conselho de administração. Essas mulheres representam 37,5% do total de conselheiros da empresa, número que é três vezes maior do que a média das empresas brasileiras na B3. O que, mais uma vez, demonstra o avanço da empresa em promover a diversidade e igualdade de gênero.
Nubank dentro do debate de igualdade de gênero
A nomeação da cantora Anitta no conselho de administração do Nubank gerou grande repercussão nas redes sociais. Muitos comentários e posts foram feitos de maneira pejorativa à cantora e duvidando da capacidade ou do histórico da mesma. Porém, nessa história, apesar da repercussão negativa, quem mais saiu ganhando foram o banco digital e a cantora.
Hoje em dia, é cada vez mais importante que marcas contratantes estejam abertas e integradas à diversidade de gênero, raça e ideias. E nesse sentido, o Nubank é uma das empresas mais avançadas, por todo seu histórico de promoção da diversidade dentro da fintech e o quanto consideram o tema importante.
Ao trazer a Anitta, o Nubank segue a máxima que sempre pregou que é a de que a diversidade leva à inovação. Dessa maneira, A Anitta traz para a instituição o conhecimento de um público que o banco quer conquistar e sobre o qual seus acionistas e executivos pouco sabem a respeito da vida ou realidade.
Já a Anitta vai se empoderando ainda mais como executiva, para um dia alcançar sua ambição de parar de cantar e seguir fazendo dinheiro. Sendo assim, no fim da história, o banco e a cantora fortalecem suas respectivas imagens perante àqueles que lhes interessam, o que gera ganho mútuo para os dois.
Foco na diversidade desde sempre
Um dos principais motivos de todo o sucesso do Nubank como empresa no mercado financeiro é o quanto a fintech preza pela diversidade e inclusão. Desde os primórdios da startup, a diversidade e inclusão são uma de suas principais bandeiras, o que certamente gera popularidade da empresa perante clientes de diversas minorias.
Segundo o Nubank, a startup sempre acreditou muito na diversidade e inclusão, não só porque sabem que são ingredientes fundamentais de qualquer sociedade justa, produtiva e saudável. Mas também porque é clara a vantagem competitiva de desenvolver produtos para todos os brasileiros através de times que refletem a pluralidade que encontramos na sociedade.