Brasil gerou 2,7 milhões de empregos formais em 2021, segundo Caged

De acordo com dados divulgados hoje (31) pelo Ministério do Trabalho e Previdência, o Brasil terminou o ano com saldo positivo de 2.730.597 vagas de emprego com carteira de trabalho assinada. Além disso, no último sábado (28) o presidente Jair Bolsonaro informou que o plano do governo para 2022 é focar seus esforços na geração de empregos e no combate à inflação.

Além disso, o estoque de empregos formais no país, que consiste na quantidade total de vínculos celetistas ativos, no mês dezembro chegou a 41.289.692 vínculos, o que, segundo o ministério, representa uma queda de 0,64% em relação ao mês anterior.

A pesquisa informou que ao longo do ano de 2021, foram registradas 20.699.802 admissões e 17.969.205 desligamentos. Tendo em vista que apenas no mês de dezembro foi registrado a retração de 265.811 postos de trabalho. O número decorre de um total de 1.703.721 de desligamentos e de 1.437.910 admissões.

Serviços com contratação temporária

De acordo com Onyx Lorenzoni, ministro do Trabalho e Previdência, o resultado para o mês de dezembro já era de se esperar, já que esse evento “ocorre rotineiramente no Brasil, temos as comunicações de demissão principalmente daqueles funcionários que trabalham no regime temporário”.

Lorenzoni informa que: “o saldo negativo faz parte fundamentalmente dos trabalhadores temporários. Mas esse saldo aplicado sobre o acumulado do ano nos dão saldo positivo na geração de empregos com carteira assinada no Brasil, da ordem de 2,7 milhões de postos de trabalho”. O ministro destaca que desde o início do governo de Jair Bolsonaro, o país acumula saldo positivo de 3.183.221 novos postos de trabalho.

Empregos por região

Analisando os dados de acordo com as regiões do país, todas as cinco regiões apresentaram saldo positivo de contratações ao longo de 2021. Na Região Sudeste foram criados 1.349.692 postos de trabalho, resultando em um crescimento de 6,8%; Já na região Sul, o saldo foi de 480.771 postos a mais, com alta de 6,61%;

Além disso, no Nordeste foram criados mais 474.578 postos (7,58%); no Centro-Oeste, o acréscimo foi de 263.304 vagas (8,07%); e a Região Norte teve incremento de 154.667 empregos formais (8,62%). Contudo, no mês de dezembro, as cinco regiões do país registraram saldo negativo no número de empregos formais. A região que perdeu mais vagas foi a Sudeste, com uma queda de 136.120 postos de trabalho (-0,64%).

A região que apresentou a menor queda foi o Nordeste, com 15.823 vagas (-023%). Já a queda na Região Sul ficou em 78.882 vagas (-1,01%), enquanto nas regiões Centro-Oeste e Norte apresentaram saldos negativos de 21.476 (-0,61%) e 13.375 vagas (-0,68%), respectivamente.

Contudo, ao analisar as vagas por estados, no acumulado do ano, o estado de São Paulo foi o que abriu maior número de empregos formais, totalizando 814.035 novas vagas, valor este que representa alta de 6,80%. Já em segundo lugar Minas Gerais, com saldo positivo de 305.182 vagas (alta de 7,5); seguido do Rio de Janeiro, com 178.098 novos postos (5,77%).

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