BOA notícia para quem compra CESTA básica

Valores anunciados em alguns estados são os menores dos últimos tempos.

A alimentação básica é de extrema importância para muitos brasileiros com baixa renda, cuja sobrevivência depende exclusivamente dela. O aumento nos preços dos itens da cesta básica, causado pela inflação, é uma fonte constante de inquietação para essa parcela da população.

Com os valores da cesta básica tão elevados, há também uma redução do poder aquisitivo dos assalariados dependentes do salário mínimo. Mas, por incrível que pareça, em algumas localidades, os preços tiveram queda, beneficiando significativamente os cidadãos.

Cesta básica é imprescindível para uma parcela da população

As cestas básicas desempenham um papel primordial na vida de cidadãos em vulnerabilidade social, suprindo-os com alimentos essenciais, garantindo-lhes nutrição adequada. Essa cesta é composta por elementos indispensáveis como feijão, arroz, açúcar, leite, óleo, farinha, entre outros que formam uma dieta balanceada.

Dessa maneira, a cesta básica é uma fonte acessível e segura de alimentação para famílias pobres. O auxílio desse recurso é essencial, especialmente em tempos de dificuldades financeiras, quando nem todos têm dinheiro suficiente para comprar os alimentos necessários. Assim, torna-se uma importante medida de apoio social, suprindo as necessidades fundamentais de alimentação.

Vale ressaltar que a falta do acesso à alimentação adequada acarreta diversos problemas na saúde, principalmente de idosos e crianças. A desnutrição, bem como a carência das vitaminas e dos minerais podem prejudicar o desenvolvimento cognitivo e físico.

Desse modo, impacta negativamente a aprendizagem, o crescimento de maneira geral. Portanto, ao prover alimentos variados e básicos, a cesta ajuda a evitar tais situações desfavoráveis e promover qualidade de vida.

Valor atual da cesta

É notável que a cesta teve seu valor reduzido em seis dos oito locais pesquisados pela FGV em junho. O levantamento indica que as maiores quedas ocorreram em Belo Horizonte, Rio de Janeiro e em Curitiba, tendo reduções de 5%, 2,6% e 2%, respectivamente. Fortaleza, São Paulo e Brasília tiveram quedas menos acentuadas, ficando em 0,7% e 0,1%.

No entanto, Manaus e Salvador foram as únicas regiões que apresentaram aumento nos preços, com 1,0% e 0,7%, respectivamente. Com isso, os valores da cesta básica nas localidades ficaram assim:

  • RJ – R$ 893;
  • SP – R$ 852;
  • Brasília – R$ 731;
  • Fortaleza – R$ 723;
  • Salvador – R$ 715;
  • Curitiba – R$ 694;
  • Manaus – R$ 675;
  • BH – R$ 594.

Portanto, a redução nos preços da cesta básica traz ótimas notícias para aqueles que dependem dela. Deste modo, os moradores de Belo Horizonte podem comemorar, já que a região apresentou as maiores quedas em todo o Brasil.

BOA notícia para quem compra CESTA básica
Valores anunciados em alguns estados são os menores dos últimos tempos – Imagem: Divulgação.

Variação nos preços dos itens da cesta básica deixa brasileiros em dúvida

Conforme apontado por pesquisas do Observatório PUC-Campinas, a redução do preço de dez itens no mês de junho é comemorada, mas se faz contraditória ao mesmo tempo. O destaque é do óleo de soja, com queda de -8,35%. Dessa forma, o preço médio está em R$ 7,19 (900 ml), diferente dos R$ 7,84 registrados no mês de maio.

A redução é resultado de duas questões. Primeiramente, a venda aquecida do produto devido à entrada da segunda safra de milho, levando os produtores a liquidarem o restante da safra de verão de soja para liberar espaço nos armazéns.

Em segundo lugar, a desvalorização do dólar frente ao real também exerceu pressão sobre os valores no Brasil. A moeda norte-americana apresentando quedas de 2,7% entre as médias de maio e junho, e de 9,7% em comparação com junho do ano anterior, chegando a R$ 4,844 no último mês.

Outros dois itens que também tiveram grandes reduções de preços foram o feijão, com queda de -8,05%, e o tomate, com -5,03%. A queda nos preços do feijão se deve à safra de inverno, que ocorre de abril a outubro e corresponde a 20% da produção nacional.

A saca de 60 quilos do feijão-carioca, responsável por 70% do consumo nacional, teve uma diferença de 28%, caindo de R$ 365,00 na segunda semana de janeiro para R$ 260,00 na mesma época de junho.

No caso do tomate salada, o preço da caixa de 20 quilos em Campinas teve uma queda de 7,67% entre a primeira semana de janeiro e a de junho, passando de R$ 81,54 para R$ 75,29.

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