A política monetária atua por meio de variações na riqueza dos agentes econômicos em virtude de alterações da taxa de juros, informa o Banco Central do Brasil (BCB).
Banco Central: variações na riqueza dos agentes econômicos
Por exemplo, um aumento nas taxas de juros, ao desestimular a atividade econômica e o lucro das empresas, tende a diminuir o preço das ações. Essa redução do valor da riqueza financeira das famílias e empresas pode desestimular o consumo e os planos de investimento, o que objetiva equilibrar o fluxo da economia.
Canal de crédito
Um dos canais de transmissão da política monetária é o canal de crédito. Ao aumentar a taxa de juros, o Banco Central do Brasil (BCB) estimula que as taxas cobradas por empréstimos bancários também subam; diminuindo o volume de empréstimos a pessoas e empresas, desestimulando o consumo e o investimento, conforme informa o próprio Banco Central do Brasil (BCB) em seu site oficial.
As expectativas de inflação
Por fim, outro canal importante é o das expectativas, informa o Banco Central do Brasil (BCB). Ao alterar a taxa de juros, a ação do Banco Central do Brasil (BCB) pode mudar as expectativas quanto à evolução da economia. Por exemplo, ao elevar a Selic para conter pressões inflacionárias, o banco central sinaliza um nível de atividade mais contido não apenas no presente, mas também para o futuro.
O fluxo da economia e as condições econômicas futuras
Com isso, famílias e empresas passam a acreditar que a inflação, no futuro, estará mais baixa. Como resultado, os preços definidos hoje já tendem a aumentar menos; pois os agentes sabem que as condições econômicas futuras não mais darão suporte a aumentos maiores de preços.
Os choques de custos
Assim, choques de custos na economia tendem a se propagar de forma mais limitada na economia, reduzindo seus efeitos inflacionários. Essa propagação é chamada, na literatura econômica, de efeitos secundários ou de segunda ordem, contextualiza a instituição.
É fundamental um elevado nível de credibilidade do Banco Central do Brasil (BCB) para que esse canal opere de forma adequada. No caso de baixa credibilidade, ocorre o oposto: choques tendem a se amplificar, gerando uma inflação maior.
A taxa de juros estrutural da economia
Portanto, o Banco Central do Brasil (BCB) destaca que pessoas que se planejam, poupam e investem participam do esforço de reduzir a taxa de juros estrutural da economia. Considerando que mais educação financeira permite menor custo do crédito, combate ao superendividamento e a inadimplência, destaca o Banco Central do Brasil (BCB) em seu site oficial.