Banco Central vai alterar regras do PIX; veja como vai ficar

O Banco Central informou que o número de chaves cadastradas no PIX já é o dobro da população brasileira. Em julho deste ano, o sistema de transferência instantânea contava com mais de 470 milhões de chaves. 

O Banco Central informou que o número de chaves cadastradas no PIX já é o dobro da população brasileira. Em julho deste ano, o sistema de transferência instantânea contava com mais de 470 milhões de chaves.

No entanto, com o objetivo de otimizar o sistema e oferecer melhorias e segurança aos usuários, o Banco Central anunciou recentemente que realizará algumas alterações nas regras do PIX.

Regras do PIX serão alteradas 

De acordo com o BC, as alterações devem ser anunciadas em breve. A finalidade da ativação de novas regras é promover ainda mais segurança aos usuários do sistema, a fim de evitar fraudes e vazamento de informações pessoais.

Uma das alterações a serem realizadas se trata do aumento da responsabilidade das instituições financeiras em casos de vazamento de dados dos usuários do PIX. Além disso, uma marcação específica será criada para notificações de fraudes ou em casos de suspeita nos pagamentos.

Ainda, algumas alterações no Mecanismo Especial de Devolução (MED) têm sido estudadas. Isso porque, o objetivo é agilizar a devolução dos valores às vítimas de golpes ou erros em operações de transferências.

Contudo, é importante ressaltar que, de acordo com dados do BC, a média de ocorrências de fraudes no PIX ainda é considerada baixa, sendo atualmente de 0,007%. Dessa forma, as alterações serão realizadas como forma de prevenção.

Até o momento, não há informações quanto a data a serem anunciadas as novas regras. No entanto, de acordo com o BC, a expectativa é que sejam implementadas até o final deste ano.

Transações serão cobradas?

Pix, desde que foi lançado, se tornou um dos principais meios de pagamentos do Brasil. Isso se deve a tecnologia e rapidez da ferramenta, que realiza transferências bancárias em segundos.

Outro fator que justifica o sucesso do Pix é sua gratuidade, que pode estar ameaçada, segundo discussões alheias. Muitas pessoas acreditam que m breve o serviço será pago. Será que isso é verdade?

Operações via Pix começarão a ser pagas?

Em meio a tantos rumores, a orientação é ter calma. Até o momento, o Governo Federal não divulgou nada a respeito de uma possível cobrança em transferências utilizando o Pix para clientes pessoas físicas.

Na prática, os planos não chegam nem perto disso. Isso porque, a intenção é sempre melhorar o sistema e trazer mais vantagens aos usuários da ferramenta criada pelo Banco Central (BC).

Sendo assim, as milhões de pessoas que utilizam o Pix atualmente não devem se preocupar se ele deixará de ser gratuito. Além disso, o objeto do Governo Federal é ampliar ainda mais o número de pessoas que usam a ferramenta.

Por outro lado, no caso de pessoas jurídicas, caso não sejam registradas como MEI, é possível que taxas sejam cobradas. Tanto o envio como o recebimento dos valores podem ser taxados, todavia, não pelo BC, mas pela instituição responsável pela operação.

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.