Banco Central: informações sobre a inadimplência do crédito geral

O Banco Central do Brasil (BCB) divulgou dados relevantes sobre a instabilidade do ano de 2021 e a inadimplência do crédito geral. Saiba mais!

O Banco Central do Brasil (BCB), divulgou dados relevantes sobre o cenário econômico atual, considerando a instabilidade do ano de 2021 e a inadimplência do crédito geral. Confira alguns dos pontos divulgados através de uma nota à empresa na data desta publicação, 28 de janeiro de 2022.

Banco Central: informações sobre a inadimplência do crédito geral

A inadimplência do crédito geral atingiu 2,3% em dezembro, muito próximo ao menor valor da série observado ao final de 2020 (2,1%), informa o Banco Central do Brasil (BCB).

Crédito livre

 No crédito livre, esse indicador aumentou 0,2 p.p. em 2021, encerrando o ano em 3,1%, enquanto nas operações direcionadas houve estabilidade (+0,1 p.p.) em 2021, finalizando em 1,2%, define o Banco Central do Brasil (BCB) em divulgação oficial realizada na data desta publicação, 28 de janeiro de 2022. 

Agregados monetários

Em 2021, a base monetária alcançou R$409,2 bilhões, representando decréscimos de 1% no mês e de 5,2% no ano. No mês, o papel-moeda emitido elevou-se 2,7% e as reservas bancárias reduziram 15,5%.

Fluxos mensais dos fatores condicionantes da base monetária

De acordo com divulgação do Banco Central do Brasil (BCB), entre os fluxos mensais dos fatores condicionantes da base monetária, apresentaram impactos contracionistas as operações do Tesouro Nacional (R$42,9 bilhões) e as do setor externo (R$35 bilhões). 

Operações com títulos públicos federais 

No sentido expansionista, operações com títulos públicos federais (R$76 bilhões, compostas por colocações líquidas de R$61,8 bilhões no mercado primário e compras líquidas de R$137,8 bilhões no mercado secundário), com derivativos (R$4 bilhões), as operações de Redesconto e Linhas de Liquidez (R$4,8 bilhões) e os depósitos de instituições financeiras (R$0,2 bilhões, com recolhimentos de recursos de depósitos a prazo, R$2,6 bilhões, e de poupança, R$0,6 bilhões, e a liberação de depósitos voluntários a prazo, R$3,2 bilhões), informa o Banco Central do Brasil (BCB) em divulgação oficial. 

Meios de pagamento restritos

Conforme informações do Banco Central do Brasil (BCB), os meios de pagamento restritos (M1) atingiram R$632,6 bilhões em 2021. Em dezembro houve elevação de 5,4%, resultante do crescimento dos depósitos à vista e do papel-moeda em poder do público, 6,2% e 4,5%, respectivamente. Considerando-se dados dessazonalizados, o M1 recuou 1,3% no mês.

Em 2021, o M2 totalizou R$4,3 trilhões, após aumento de 3,4% em dezembro. O saldo dos depósitos de poupança cresceu 1,0%, somando R$1,0 trilhão, após captações líquidas de R$7,7 bilhões, informa o Banco Central do Brasil (BCB).

De acordo com divulgação oficial, o saldo dos títulos emitidos por instituições financeiras avançou 3,8% no mês; sendo assim, totalizando R$2,6 trilhões, com captações líquidas de R$61,1 bilhões nos depósitos a prazo, define o Banco Central do Brasil (BCB).

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