Auxílio Tecnológico chegará a novo grupo - Notícias Concursos

Auxílio Tecnológico chegará a novo grupo

Profissionais do Cecierj também terão acesso à quantia de R$ 3.000.

Os servidores que fazem parte da Fundação Cecierj também irão receber o Auxílio Tecnológico. Isto é, foi o que garantiu o decreto 47.913, publicado na edição do Diário Oficial da União desta sexta-feira, 07 de janeiro.

Trata-se, então, de benefício que funcionários da educação pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro receberam. Assim, o auxílio terá o valor de R$ 3 mil, bem como dos demais profissionais.

O Auxílio Tecnológico foi uma maneira que o governo do estado encontrou de compensar os gastos dos servidores com materiais e serviços tecnológicos durante a pandemia de Covid-19. Desse modo, a quantia chegará aos participantes por meio de cota única. 

Além disso, de acordo com o decreto “o auxílio será destinado à alocação ou aquisição de insumos tecnológicos pelos servidores para garantia das condições necessárias às atividades pedagógicas e administrativas exercidas na Fundação CECIERJ”.

Leia mais:

Auxílio Tecnológico: Veja quem pode receber

Auxílio Tecnológico pode ser alterado

Quais serão os cargos que receberão o Auxílio Tecnológico?

O Governo do Estado do Rio de Janeiro indicou todos os servidores efetivos e de cargos comissionados da Fundação CECIERJ que poderão receber a quantia. Portanto, serão:

  • Assistente Administrativo;  
  • Professor Doutor 40 horas; 
  • Técnico Executivo Cargos em Comissão;  
  • Assessoria de Comunicação;  
  • Assessoria de Controle Interno Assessoria de Planos e Orçamento;  
  • Coordenador de Contratos e Licitações;
  • Assessoria de Projetos Especiais; 
  • Assistente Chefia de Gabinete; 
  • Diretor Acadêmico;  
  • Diretor Geral e Administrativo;  
  • Coordenador de Convênios; 
  • Diretores da Divisão de Contabilidade, Controle de Bolsas, Manutenção, Preparo de Pagamento, Telefonia, Transportes, Extensão e Informática;
  • Diretor de Polo;  
  • Técnico Administrativo Nível Superior; 
  • Diretor Geral de Polos Regionais;  
  • Diretor de Tutoria Diretor do Departamento de Desenvolvimento de Sistemas;  
  • Técnico em EAD/Divulgação Científica; 
  • Diretor dos Departamentos de Mídias Digitais, Registro Escolar e Secretaria Acadêmica, Serviços e Financeiro;  Presidência;
    Vice Presidência em EaD; 
  • Vice-Presidência Científica.

O que é o Auxílio Tecnológico?

Primeiramente, é importante lembrar que, com a pandemia da Covid-19, houve a necessidade de aulas remotas. Então, os alunos e professores precisaram recorrer a ferramentas tecnológicas. Isto é, computadores, tablets e celulares, por exemplo. Dessa forma, foi possível manter o acesso ao conteúdo da aulas.

Por esta razão, então, diversos servidores que trabalhavam em suas casas tiveram que investir recursos próprios na aquisição de equipamentos.

Assim, o Governo do Estado do Rio de Janeiro criou o Auxílio Tecnológico. Este, portanto, funciona como uma compensação dos gastos de professores e funcionários do setor da Educação no período de pandemia.

Quais são os principais objetivos da medida?

De acordo com a legislação que regulamenta o benefício, os principais objetivos do programa são:

  • Promover a valorização dos servidores da Secretaria de Estado de Educação; 
  • Promover a transformação digital dos serviços educacionais e a inclusão digital dos profissionais; 
  • Oferecer insumos tecnológicos para um melhor desempenho do trabalho e do ensino remoto ou híbrido. 
  • Possibilitar a participação em atividades em geral e em capacitações da Secretaria. 
  • Demonstrar a importância das soluções da tecnologia da informação no ensino de qualidade durante e estar a par das tendências de digitalização das atividades da Administração.

Auxílio Tecnológico foi alvo de críticas

O Auxílio Tecnológico que agora chega para os servidores do Cecierj já chegou a alguns profissionais do Estado do Rio de Janeiro. Contudo, muitos destes apresentaram críticas ao programa.

Nesse sentido, após a publicação da lei, membros do Sindicato Estadual dos Professores da Educação (Sepe) comentaram sobre o benefício.

Segundo eles, portanto, o formato do programa acaba prejudicando os trabalhadores que gastaram durante toda a pandemia com outros tipos de equipamentos.

Assim, o Sepe declarou que “Nossa reivindicação é que o decreto seja uma verdadeira compensação tecnológica; que seja um estorno por parte do governo do dinheiro gasto pelos profissionais da educação em todo o período da pandemia”.

Ademais, o Sindicato Estadual dos Professores da Educação também comentou, por meio de nota oficial, sobre a importância do benefício. No entanto, o principal questionamento na época seria a maneira de comprovação das compras efetuadas pelos professores.

“Ora, durante um ano e meio, os profissionais da educação utilizaram seus próprios recursos; compraram computadores e celulares novos; equipamentos de iluminação; microfones; caixas de som; utilizaram sua luz; seus dados de internet, dentre outras necessidades, com o objetivo de atender aos estudantes no ensino remoto. E depois disso tudo vem o governo e diz o que pode ou não ser comprado, ignorando todos estes gastos prévios. Gastos estes que poderiam ter sido usados com as despesas normais que se têm no dia a dia, como comida, roupa, lazer, mas que foram todos para o trabalho”, declaram.

Além disso, o Sepe também se pronunciou sobre a necessidade da inclusão de outros profissionais da Educação. Assim, com os profissionais do Cecierj entrando, é possível ver que a cobrança vem surtindo efeito.

Sindicato renova cobranças

Por fim, em dezembro de 2021, ainda, o Sepe renovou suas reivindicações.

Dessa forma, de acordo com o Sindicato, então:

“O Sepe entrou, no dia 06 de dezembro, com uma representação no Ministério Público Estadual RJ, questionando o fato de os profissionais de educação da rede estadual terem que prestar contas do auxílio tecnológico”.

Contudo, a organização informa que ainda não houve resposta do Ministério Público, o que irão aguardar.

Além disso, o Sepe indica que atuou para além da área jurídica. Portanto, convocou atos públicos, além de solicitar audiência com o secretário estadual de Educação, Alexandre Valle. No entanto, esta ainda não ocorreu por negativa do secretário.

Leia mais:

Abono do Fundeb começa a ser pago a professores

Fundação iria receber Auxílio Tecnológico menor

Por fim, ainda, no mês de dezembro de 2021, diversos servidores da Fundação criticaram um valor menor. Isto é, cerca de R$ 1500, que seria pago no mês de julho de 2022.

Dessa maneira, os funcionários da entidade se queixavam em razão da quantia corresponder à metade do valor de outros profissionais da Educação do estado.

Após as queixas, então, a Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia informou que o problema seria resolvido.

“O órgão informa que o processo do pagamento do Auxílio Tecnológico encontra-se em sua fase final, e que é necessário cumprir exigências legais. O valor do pagamento será de R$ 3.000, e a expectativa é que ele seja feito ainda esse mês (dezembro de 2021) ou no mais tardar em janeiro”.

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.

Obrigado por se cadastrar nas Push Notifications!

Quais os assuntos do seu interesse?