Diante incertezas, o Governo Federal estuda prorrogar o Auxílio Emergencial até 2023. Na última semana, o ministro da economia, Paulo Guedes, informou que devido a falta de alternativas para custear o Auxílio Brasil, o auxílio poderá sem mantido para os cidadãos em situação de vulnerabilidade.
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Possibilidade de o Auxílio Brasil não ser aprovado
O principal entrave diz respeito ao fechamento da folha orçamentária da União. No novo programa, a intenção é beneficiar cerca de 17 milhões de famílias com um valor médio de R$ 300. Essas condições deixa o projeto com um investimento superior ao teto de gasto.
Em razão disso, a equipe técnica do Governo Federal passou a avaliar as possibilidades de financiamento das novas despesas. Entre as propostas, estão a PEC dos precatórios e a reforma do Imposto de Renda.
No entanto, devido a falta de apoio de ambas as sugestões, é provável que o Auxílio Brasil não saia do papel em novembro como prometido.
Alternativa é estender o Auxílio Emergencial
Perto do previsto fim, o Auxílio Emergencial pode ser prorrogado, segundo o presidente Bolsonaro. Considerando a possibilidade da não implementação do novo programa, o benefício pode ser renovado. Todavia, ainda não se sabe se haverá novos cortes na lista dos beneficiários.
Há rumores que confirmam o pagamento de um auxílio transitório entre o fim do auxílio e início do novo Bolsa Família. Neste sentido, os valores seriam cumulativos, uma vez que os beneficiários receberiam o novo abono mais o salário do programa social.
Sendo assim, é possível que Bolsonaro adote tais medidas visando a sua recandidatura em 2022. Os pagamentos do possível novo projeto seriam disponibilizados até 2023. Em 2018, quando se candidatou a presidente, seu maior índice de reprovação foi da população em situação de vulnerabilidade social e econômica.