A Inquisição no Brasil: um resumo
A Inquisição no Brasil: tudo sobre o assunto
A Inquisição é uma organização muito famosa da Igreja Católica, criada durante a Idade Média.
Porém, poucos sabem que esse órgão também esteve presente no Brasil: e esse tópico pode se justamente explorado pela questão de história do seu vestibular.
Assim, é fundamental que você entenda as principais características do funcionamento da Inquisição no Brasil colonial.
A Inquisição no Brasil: Definição
A Inquisição, também conhecida como Tribunal do Santo Ofício, foi uma organização criada pela Igreja Católica durante a Idade Média com o objetivo de combater diferentes tipos de heresias, que contrariavam os dogmas da Igreja.
Apesar de ter sido criada na Alta Idade Média, a Inquisição sofreria uma grande expansão após o Concílio de Trento, em 1545, para ser utilizada como um meio da Contrarreforma. A organização chegaria, até mesmo, a ser utilizada no Brasil.
A Inquisição no Brasil: Contexto Histórico
A Inquisição seria ativada no Brasil durante os primeiros momentos do período colonial brasileiro, a partir do século XVI.
A organização, que já estava ativa na Europa desde a Idade Média, seria expandida, nos séculos XVI e XVII, para as colônias europeias nas Américas, especialmente aqueles de Portugal e da Espanha.
A Inquisição no Brasil: Características
O funcionamento da inquisição no Brasil acontecia de diversas maneiras. Porém, a principal delas era a partir de diversas visitas realizadas por inquisidores para investigar comportamentos que não seguissem os princípios estabelecidos pela Igreja e pelos seus dogmas. Segundo relatos, a presença na Inquisição no Brasil teria ocorrido em quatro momentos distintos da história do Brasil, porém todos durante aquilo que ficou conhecido como período colonial. São eles:
- Entre 1591 e 1595
- Entre 1618 e 1621
- Entre 1627 e 1628
- Entre 1763 e 1769
Logo, os inquisidores europeus passaram a nomear membros do clero que residia no Brasil para exercer a mesma função. O primeiro inquisidor do Brasil foi Heitor Furtado de Mendonça, um padre português. Ele agia sob as diretrizes da Inquisição europeia, uma vez que eram escolhidos clérigos que residiam nas colônias para se tornarem responsáveis por controlar possíveis ações contrárias ao catolicismo nas colônias. Esses mesmos responsáveis deveriam enviar, posteriormente, relatos de suas atividades para a Europa.
A Igreja definiu uma lista de atos considerados que, se praticados, poderiam ser considerados como crimes de heresias. Dentre eles, podemos citar, principalmente: a feitiçaria, algumas práticas judaicas, a bigamia e a sodomia. É válido destacar que, no Brasil, os principais alvos da Inquisição eram os chamados novos cristãos, os curandeiros e os judeus convertidos.
Quando os clérigos suspeitavam, no Brasil, de um indivíduo, um processo era aberto. Se considerada culpada, a pessoa seria presa e levada para Portugal, onde sofreria penas severas, como tortura e morte.