A inclusão educacional de surdos não é uma realidade no Brasil

O processo de alfabetização é uma das fases mais importantes da vida de uma criança. Apesar de a lei garantir que todos os jovens tenham acesso à educação básica, essa não é uma realidade para todos.

De acordo com o censo realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 2010, cerca de 1 milhão de crianças e jovens até 19 anos possuem deficiência auditiva, e dentre eles apenas 2% tiveram acesso à educação básica completa e de qualidade. A dificuldade se deve a fatores como limitações pessoais, a falta e o despreparo dos profissionais nas instituições e a inexistência de incentivo federal e de escolas com estrutura, por exemplo.

A lei na prática

Embora a lei LDB 9.394/96 art. 60 estabeleça a ampliação no atendimento educandos com necessidade especiais, não é isso que se vê na prática. A segregação e a indiferença são os comportamentos adotados por muitas escolas que alegam falta de verbas ou de pessoal para atender as demandas exigidas pela lei. Desse modo, pode-se afirmar que o processo de inclusão educacional de pessoas surdas não é pleno e completo.

Os desafios para a criança começam ainda no ambiente familiar, pois, na maioria das vezes, os pais são ouvintes e têm dificuldades de se comunicar com o filho. Em alguns casos, o diagnóstico de surdez só é feito após muito tempo, e essa nova realidade deixa os pais preocupados e com medo pelos futuros desdobramentos.

As crianças surdas ainda se deparam com outro obstáculos quando são lançadas no sistema educacional. As escolas não oferecem condições pedagógicas e estruturais para atender a alunos surdos como atende os ouvintes. Isso faz com que o direito a educação dessas crianças seja diariamente negligenciado.

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