A Igreja na Idade Média: um resumo

A Igreja na Idade Média: aquilo que vai cair na sua prova

Todos sabemos que a Igreja Católica assumiu um papel muito importante durante a Alta e a Baixa Idade Média, influenciando aspectos econômicos, políticos e sociais.

Dessa maneira, é muito provável que uma questão sobre esse aspecto medieval apareça na sua prova de história, principalmente na primeira e na segunda fase dos vestibulares.

A Igreja na Idade Média: Introdução

A Igreja Católica assumiu um importantíssimo papel entre os séculos Com grande V e  XV, sendo a responsável por construir regras, costumes e políticas.

A Igreja na Idade Média: Características

Durante toda a Alta e parte da Baixa Idade Média, a economia europeia era baseada no feudalismo. Nesse contexto, a Igreja Católica consolidou as suas instituições em áreas  rurais, com o objetivo de gerar forte influência sobre os servos e sobre os senhores feudais. Foi justamente com essa estratégia que a Igreja conseguiu se consagrar como a instituição feudal mais poderosa, acumulando uma quantidade imensa de bens móveis e imóveis, principalmente através das doações realizadas por aristocratas convertidos através dos imperadores e também dos pesados impostos que eram pagos para o clero pelos servos e também pelos senhores feudais. Vale ressaltar que, na época, o pagamento do dízimo era obrigatório.

Em pouco tempo, a Igreja assume um papel que vai além daquele somente religioso. Podemos citar, por exemplo, a criação da Trégua de Deus pela Igreja Católica, uma  medida que proibia a realização de combates durante alguns dias do mês e algumas específicas datas religiosas. Essa diretriz é uma clara interferência nos assuntos dos nobres e senhores feudais: vale ressaltar que, durante a Idade Média, os nobres tinham como dever guerrear, especialmente devido à existência das relações de vassalagem. Assim, proibir as guerras em determinado período significava intervir diretamente no poder dos nobres e dos reis.

Os poderes da Igreja Medieval abrangiam também a esfera administrativa e jurídica da sociedade, uma vez que a instituição poderia realizar julgamentos com base no Direito Canônico. Além disso, a Igreja era também a responsável por regular inúmeras relações e instituições sociais segundo suas leis e dogmas católicos.

A Igreja pode se consolidar facilmente principalmente levando em consideração o fato de que a fé era a força dominante na vida do homem medieval, inspirando e determinando todos atos de seu cotidiano. Ainda, os padrões éticos da sociedade feudal eram exclusivamente baseados nos preceitos cristãos e eram seguidos pelos fiéis principalmente devido ao medo do castigo depois da morte. 

A Igreja na Idade Média: Organização

A Igreja estava presente em praticamente todos os feudos da Europa medieval, mesmo que a forma de presença pudesse variar. Cada comunidade possuía um bispo, que seria eleito pelo clero. Os padres, seguintes na ordem hierárquica, assumiam a função de ensinar a religião católica e os seus dogmas e de realizar diversas cerimônias nos feudos. Os diáconos, por sua vez, eram os responsáveis por administração as riquezas da Igreja e as suas ações dentro da sociedade feudal. Por fim, no topo da hierarquia do clero estava o Papa, chefe da Igreja. Vale ressaltar que em diversos momentos da história medieval ocorreram disputas pelo poder entre o Papa e o Imperador, como o Cisma do Ocidente e a Querela das Investiduras.

A vida monástica e as ordens religiosas começariam a surgir somente a partir do século VI, mais precisamente no ano de 529, com São Bento, que foi o responsável por criar a ordem dos Beneditinos.

A Igreja Medieval possuía também o controle do saber. Isso porque, os únicos a possuirem o domínio da leitura e da escrita eram os padres, os bispos, os abades e os monges. As únicas escolas e bibliotecas da época se localizavam nos mosteiros e abadias, o que tornava a Igreja a principal responsável pela preservação da cultura greco-romana e da cultura medieval.

Vale ressaltar que essa dominação do saber se reflete também nas duas principais correntes da filosofia medieval, a Patrística e a Escolástica, que se basearam em muitos dos dogmas católicos para compor os seus preceitos.

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