69% dos empregadores não preveem contratações no segundo trimestre

Pesquisa realizada pela Expectativa de Emprego do ManpowerGroup concluiu que 69% dos empregadores não têm intenção de alterar o quadro de funcionários. Outros 21% têm intenção de novas contratações e 8% tem objetivo de reduzir suas equipes no segundo trimestre deste ano.

O estudo entrevistou 652 pessoas entre os dias 6 e 26 de janeiro, antes de diversos estados do Brasil adotarem mais medidas restritivas para conter o aumento de casos e mortes por Covid-19 em território nacional. O indicador de expectativas mostra que há 9% para contratação no país no segundo trimestre do ano. O índice é um ponto percentual a menos do que o registrado no primeiro trimestre e quatro pontos percentuais a menos do que o segundo trimestre de 2020.

Mesmo com a queda no índice de intenção de novas contratações, o percentual mostra o Brasil com a segunda melhor perspectiva no continente americano, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, que teve índice de 18%.

Ainda de acordo com a pesquisa, há expectativa por parte de 24% dos empregadores que o nível de contratação pré-pandemia retome até o fim do ano. Para outros 39%, não houve mudança nas intenções desde o início da pandemia. E outros 4% acreditam que os níveis de contratação nunca voltarão aos índices de antes da pandemia.

“Apesar do avanço da segunda onda de infecções pela Covid-19 no país, as intenções de contratação seguem otimistas para os meses de abril a junho. Empresários acreditam que até o fim deste ano, os níveis pré-Covid retornem e 21% deles têm intenção de contratar, índice mais positivo desde o 2º trimestre de 2020. Este resultado foi impulsionado principalmente pelo crescimento nas intenções nos setores de serviços e comércio atacadista e varejista e na recuperação do estado do Rio de Janeiro. O início da vacinação também traz expectativa de uma retomada e impulsiona este resultado”, diz Nilson Pereira, CEO do grupo que fez o estudo.

Por fim, o estudo mostrou que 43% dos entrevistados desejam que todos os empregados sejam vacinados, enquanto 23% não possuem planos de regra fixa de imunização e deixará a escolha como individual.

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