4 mulheres que mudaram a educação no Brasil
Conheça os nomes que provocaram uma verdadeira revolução
A presença das mulheres na educação, de diversas maneiras, precisa ser sempre recordada e celebrada. Conheça nomes femininos marcantes!
Nísia Floresta Brasileira Augusta (1810 e 1885)
Um dos símbolos do feminismo em uma época em que as mulheres não podiam estudar formalmente. Esteve à frente na luta para igualdade de oportunidades entre mulheres e homens.
Sua vivência em um convento de carmelitas em Pernambuco, abriu portas para o amor à literatura. Tornou-se escritora e educadora, tendo publicado 15 livros e artigos acerca dos direitos femininos.
Em 1838, fundou um dos primeiros centros educacionais para a instrução de meninas, o Colégio Augusto, no Rio de Janeiro.
Adélia Sigaud (1840)
Sem dúvida, uma das maiores referências brasileiras quando o assunto é educação inclusiva. Cega desde criança, Adéle Marie Louise Sigaud foi a primeira brasileira a aprender a ler pelo método Braille.
Engajou-se não só na defesa das mulheres na educação, mas também em pautas cruciais para os povos indígenas e escravos.
Foi Adélia – seu nome aportuguesado á época – que motivou Dom Pedro II a fundar o Imperial Instituto dos Meninos Cegos, no qual se tornou professora.
Armanda Álvaro Alberto (1892 – 1967)
Se hoje os brasileiros podem ter acesso à educação pública, gratuita e laica, deve-se ao trabalho realizado por Armanda Álvaro Alberto.
Em 1921, ela encabeçou a fundação da Escola Proletária de Meriti. Essa foi a primeira instituição a ter uma biblioteca à disposição dos alunos e a oferecer merenda gratuita.
É algo que pouca gente conhece, mas que foi crucial para a inclusão de milhões de brasileiros no sistema educacional, apesar de atualmente ainda enfrentarmos dificuldades.
Rosalina Coelho Lisboa Larragoiti (1900 – 1975)
Jornalista e poetisa, Rosalina Coelho foi a primeira brasileira enviada ao exterior em 1932 para uma missão de cunho intelectual.
Participou do comitê de responsável pela aprovação e regulamentação da radiodifusão educativa no Brasil. Era a única mulher a integrar o grupo.
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