William Shakespeare: Vida e principais obras

O escritor William Shakespeare, muitas vezes chamado de “Bardo de Avon” é considerado um dos maiores escritores de língua inglesa, sendo uma figura icônica na história da literatura mundial. Suas obras atemporais, como “Romeu e Julieta”, “Hamlet” e “Macbeth”, por exemplo, têm encantado leitores e plateias por séculos e estão sempre presentes em provas de vestibulares tradicionais ou exames como o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).

Por isso, considerando a importância do seu legado, a seguir, apresentaremos um breve resumo sobre a vida de Shakespeare, examinando suas contribuições literárias.

A vida de Shakespeare

William Shakespeare nasceu em 26 de abril de 1564, em Stratford-upon-Avon, na Inglaterra. Ele era o terceiro filho de John Shakespeare, um comerciante de luvas, e Mary Arden, filha de um fazendeiro abastado. A educação de Shakespeare ocorreu na escola local, onde ele adquiriu uma base sólida na língua inglesa.

Aos 18 anos, ele se casou com Anne Hathaway, uma mulher mais velha, e teve três filhos. Os anos seguintes são conhecidos como “os anos perdidos” de Shakespeare, pois há poucos registros de sua vida durante esse período. Alguns especulam que ele pode ter trabalhado como professor ou ator.

Shakespeare emergiu como dramaturgo e ator em Londres durante a década de 1590, tornando-se membro da Lord Chamberlain’s Men, uma companhia de teatro renomada. Ele rapidamente se destacou como dramaturgo e, eventualmente, coescreveu peças de sucesso, como “Henry IV” e “Titus Andronicus”.

As obras de Shakespeare

As obras de William Shakespeare abrangem uma ampla variedade de gêneros, incluindo tragédias, comédias, dramas históricos e sonetos. Nesse sentido, suas peças são conhecidas por sua profundidade psicológica, complexidade de personagens e observação aguçada da natureza humana.

  • Tragédias: As tragédias de Shakespeare, como “Romeu e Julieta“, “Hamlet” e “Macbeth”, exploram temas sombrios, como destino, ambição e morte. Seus personagens trágicos, como Hamlet e Macbeth, por exemplo, são memoráveis por suas lutas internas e dilemas morais.
Capa do livro "Romeu e Julieta". Imagem: Reprodução
Capa do livro “Romeu e Julieta”. Imagem: Reprodução
  • Comédias: As comédias de Shakespeare, como “Sonho de uma Noite de Verão” e “Muito Barulho por Nada”, apresentam humor, intriga amorosa e desfechos felizes. Elas frequentemente envolvem identidades trocadas e equívocos cômicos.
  • Dramas Históricos: As peças históricas de Shakespeare, como “Henrique IV” e “Ricardo III”, retratam eventos históricos da Inglaterra. Elas abordam questões de liderança, traição e política.
  • Sonetos: Além de suas peças teatrais, Shakespeare escreveu 154 sonetos que exploram temas como amor, beleza e a passagem do tempo. Seus sonetos são conhecidos por sua estrutura lírica e rica imaginação.

A Linguagem

A contribuição mais notável de Shakespeare para a língua inglesa é a sua inovação e expansão do vocabulário. Ele é creditado por ter criado ou popularizado milhares de palavras e frases que ainda são usadas hoje. Alguns exemplos incluem “assassination,” “bedroom,” “eyeball,” e “swagger.” Sua habilidade de inventar novas palavras e expressões enriqueceu o idioma e continua a impactar a linguagem contemporânea.

A eloquência e a beleza da linguagem de Shakespeare também são evidentes em seus sonetos e passagens poéticas. Suas metáforas ousadas e uso criativo de palavras são um testemunho de seu domínio da escrita.

Além disso, as obras de Shakespeare são conhecidas por sua profundidade psicológica. Seus personagens são retratados de maneira complexa e realista, explorando os recantos da mente humana. Isso influenciou a forma como os escritores subsequentes abordaram a construção de personagens em suas obras.

Shakespeare explorou temas universais que ressoam com todas as culturas e épocas, como amor, ambição, traição, poder, destino e conflitos morais. Suas histórias transcendem fronteiras culturais e continuam a ser relevantes para o público contemporâneo.

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