A Caixa Econômica Federal anunciou um montante acumulado em R$ 22 bilhões referente as costas do PIS/Pasep. Trabalhadores que atuaram de carteira assinada entre 1971 e 1988, devem sacar o benefício caso ainda não tenha realizado o procedimento. O direito também está para seus herdeiros, caso tenha falecido.
As cotas do PIS/Pasep já foram extintas, neste sentido, os recursos do Fundo PIS/Pasep foram transferidos para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Todavia, continuam disponíveis para os cidadãos de direito.
Vale ressaltar que esses recursos nada têm a ver com o abono salarial PIS/Pasep, que é liberado todos os anos para o trabalhador que tenha trabalhado, ao menos, 30 dias no ano-base com a carteira assinada.
Veja também: Auxílio emergencial com prorrogação até abril de 2022 na CAIXA
Como realizar o saque das cotas do PIS/Pasep?
De antemão, os saques devem ser realizados nas agências da Caixa Econômica. Para os trabalhadores que não possuem conta na instituição, será preciso apresentar um documento com foto para a retirada do dinheiro.
No caso dos saques realizados pelos herdeiros, o banco exigirá documentos que comprovam o vínculo com o falecido titular, além da documentação pessoal e registro de óbito.
Vale ressaltar que valores de até R$ 3 mil podem ser sacados com o Cartão Cidadão e senha nos terminais de autoatendimento da Caixa, casas lotéricas e nos correspondentes Caixa Aqui. Quantias superiores, só nas agências do banco com a documentação necessária.
Embora os trabalhadores tenham direito aos recursos, existe um prazo de resgate que deve ser respeitado. Os beneficiados devem sacar os valores até o dia 1° de junho de 2025. Caso contrário, o dinheiro volta aos cofres públicos sem possibilidade de ser resgatado.