Valores destas moedas de 10 centavos (1995, 1996 e 1997) surpreendem colecionadores

Entenda por que valores destas moedas de 10 centavos vêm surpreendendo colecionadores de todas as regiões do país

Quanto vale uma moeda de 10 centavos? Na grande maioria dos casos, a resposta para esta pergunta é simples: 10 centavos. Contudo, existem casos específicos em que estes simples exemplares podem ser considerados valiosos, e neste caso elas podem se vendidas por muito dinheiro.

Neste artigo, vamos falar sobre três moedas de 10 centavos que podem valer muito dinheiro em alguns casos, de acordo com análises de numismatas.

  • Moeda de 10 centavos de 1995;
  • Moeda de 10 centavos de 1996;
  • Moeda de 10 centavos de 1997.

Todas as três moedas de 10 centavos citadas neste artigo fazem parte da primeira família do Plano Real. Todas elas ainda podem ser encontradas em um trocado no comércio, por exemplo. Isso porque elas ainda possuem valor monetário reconhecido.

Características das moedas

Abaixo, você pode conferir as principais características das moedas de 10 centavos da primeira família do Plano Real, de acordo com informações disponibilizadas pelo Banco Central (BC):

  • Material: aço inox;
  • Diâmetro: 22,0 mm;
  • Peso: 3,59 g;
  • Espessura: 1,20 mm;
  • Bordo: liso;
  • Eixo: reverso moeda (EH);
  • Circulação: de 01/07/1994 a atual;
  • Desenho do Anverso: Efígie da República, dístico BRASIL e ramos de louro estilizados;
  • Desenho do Reverso: Valor, data e ramos de louro estilizados.
Valores destas moedas de 10 centavos (1995, 1996 e 1997) surpreendem colecionadores
Exemplo de moeda de 10 centavos da primeira família do Plano Real. Imagem: Reprodução

Valores das moedas

Agora, vamos indicar os valores projetados para as moedas citadas neste artigo. Mas antes de mais nada, é importante lembrar que para que estes exemplares sejam considerados valiosas, é necessário que elas contem com um erro de cunhagem conhecido no mundo da numismática como REVERSO INVERTIDO.

Abaixo, você pode conferir os valores projetados:

  • Moeda de 10 centavos de 1995: R$120;
  • Moeda de 10 centavos de 1996: R$ 400;
  • Moeda de 10 centavos de 1997: R$ 130.

O que é uma moeda reverso invertido?

Mas afinal de contas, o que seria uma moeda com reverso invertido? Para entender esta pergunta, é necessário sabe que o Brasil adota um sistema de padrão reverso moeda, ou seja, eixo horizontal (EH). As moedas que fogem deste padrão exigido são conhecidas como reverso invertido, e são consideradas muito raras. 

Basicamente, as moedas com reverso invertido são aquelas que possuem o reverso com alinhamento contrário ou invertido ao alinhamento original. Na prática, para saber se uma moeda tem este defeito, basta segurar a peça com a face em posição normal virada para você. Logo depois, basta girar de baixo para cima. 

Se o outro lado estiver de cabeça para baixo, estamos falando de uma moeda com reverso invertido, ou seja, uma peça valiosa. Vale frisar que qualquer item pode ser reverso invertido. Até mesmo centavos podem ter este tipo de defeito. Em todos os casos, a peça poderá valer mais. 

“Mas definir valor comercial à essas moedas é algo relativamente complicado, principalmente porque, como foram produzidas como erros durante o processo de cunhagem, não há registros da quantidade de moedas emitidas”, diz o especialista Plínio Pierry. 

Como descobrir se moedas são valiosas?

Segundo analistas, não há uma mágica para descobrir quais moedas ou cédulas que você guarda em sua casa são valiosas ou não. O que é possível adiantar é que não se trata de uma tarefa simples. Na grande maioria dos casos, as moedas são apenas comuns, de modo que encontrar uma peça rara tende a ser difícil.

Mas difícil não significa impossível. Um dos erros mais comuns cometidos pelas pessoas que procuram por estas moedas raras é imaginar que os itens mais antigos são os mais valiosos. Esta não é necessariamente uma informação verdadeira. Em muitos casos, vários outros pontos devem ser levados em consideração.

“Uma moeda emitida há duas décadas pode valer mais do que uma do Império ou da Colônia. O que dita o preço de uma peça não é a idade e, sim, a quantidade de moedas feitas naquele ano específico e o estado de conservação”, disse Bruno Pellizzari, vice-presidente da Sociedade Numismática Brasileira.

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