URGENTE: Renda Cidadã, o novo Bolsa Família, é ADIADO

A decisão foi tomada por conta da dificuldade do Governo Federal em encontrar uma fonte de recursos para tirar do papel o novo benefício

Anunciado em setembro, o Renda Cidadã, programa eleito para substituir o Bolsa Família, foi adiado para novembro. A decisão foi tomada por conta da dificuldade do Governo Federal em encontrar uma fonte de recursos para tirar do papel o novo benefício.

Agora, a decisão final somente deverá ser tomada após as eleições municipais, previstas para novembro. O programa de renda visará atender os cidadãos de baixa renda e que sofreram impactos econômicos causados pela pandemia do novo coronavírus.

Desde quando foi anunciado, a proposta de criação do Renda Cidadã vem recebendo diversas críticas, sobretudo no que diz respeito ao uso do dinheiro que deveria pagar precatórios, levando a um entendimento de “calote” do governo federal.

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, chegou a defender a criação de um imposto para pagar o programa. Dessa forma, o novo programa não atingiria o teto de gastos.

Mourão também disse que não vai utilizar precatórios e o 5% do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).

Sem anúncio do programa neste mês

O relator do Orçamento e também da proposta que trata da criação do programa Renda Cidadã, senador Marcio Bittar (MDB-AC), informou, na quinta-feira (01), que o texto sobre o novo programa seria apresentado no dia 15 ou 16 de outubro.

Em vídeo publicado nas redes sociais, ao lado do ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, Bittar informou que o anúncio dos detalhes sobre o novo programa de distribuição de renda seria divulgado em viagem ao seu Estado e, que até lá, a negociação sobre o texto se dará com a pasta.

No entanto, isso não irá mais acontecer, visto que o Governo adiou a discussão do Renda Cidadã para depois de novembro.

Renda Brasil

Em junho, o ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciou um novo projeto do governo, o Renda Brasil. O programa seria criado com a unificação de vários programas sociais e entraria em vigência após a pandemia do novo coronavírus. Desde então, a equipe econômica e o Palácio do Planalto discutiam a possível fonte de recursos para financiar o novo programa social.

Entretanto, no início de setembro, o presidente Jair Bolsonaro descartou a criação do programa de renda mínima, Renda Brasil até 2022. “Até 2022, no meu governo, está proibido falar a palavra Renda Brasil, vamos continuar com o Bolsa Família e ponto final”, disse Bolsonaro.

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