UFSCar não terá mais aulas presenciais neste ano

USP, Unicamp e Unesp também continuarão com o ensino a distância

O Conselho de Graduação da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) aprovou em reunião, na segunda-feira (22), o cancelamento das atividades acadêmicas presenciais até o final 2020, devido à pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

O conselho argumentou que não há possibilidade de garantir a segurança sanitária e o controle da pandemia, no momento em curva ascendente de propagação. O Conselho também aprovou o cancelamento do primeiro semestre de 2020, já que ele foi ofertado para ser realizado presencialmente.

A decisão do cancelamento das atividades presenciais ainda precisa ser votada pelo Conselho Universitário (ConsUni) para ter validade.

Debates como o da realização ou não de atividades remotas serão realizados no restante do ano e questões específicas serão realizados em reuniões posteriores do CoG.

Efeito em outras universidades

As três maiores universidades do Estado de São Paulo – Universidade de São Paulo (USP), Universidade de Campinas (Unicamp) e Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp) – continuarão com o ensino a distância, nos cursos de graduação e pós-graduação, durante o segundo semestre do ano letivo de 2020. A decisão foi tomada pelas reitorias das respectivas instituições.

Na USP, o início do segundo semestre está previsto para 18 de agosto, com a utilização da metodologia das aulas on-line. O pró-reitor de Graduação da universidade, Edmundo Chada Baracat, disse em reportagem ao G1 que o calendário poderá ser revisto no momento que a situação da pandemia do novo coronavírus estiver mais favorável.

Na Unicamp, o calendário das aulas ainda está sendo discutido por cada um dos institutos e faculdades que formam a instituição. O primeiro semestre termina em 31 de agosto e o início do próximo está previsto em meados de setembro.

Já na Unesp, o reitor Sandro Roberto Valentino afirmou ao jornal ‘O Estado de São Paulo’ que as atividades vão ser retomadas remotamente no segundo semestre, e que “a universidades vai fazer um esforço muito grande com alunos que estão para se formar este ano”.

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