SP: Após casos de Covid em escolas, professores pedem investigação e suspensão de aulas

Os profissionais reclamam da falta de preocupação em evitar maior disseminação

Algumas escolas da prefeitura de São Paulo têm apresentado casos confirmados e suspeitos de covid-19. Porém, a falta de investigação de quem teve contato com os contaminados está incomodando os professores.

De modo geral, os educadores criticam a falta de preocupação dos governantes em relação aos casos que surgem no ambiente escolar.

Segundo eles, isso precisa mudar urgentemente, afinal, as instituições de ensino receberão mais estudantes a partir de agosto, conforme diretriz estabelecida pelo Estado.

Falta investigação

Em matéria do portal UOL, um educador da Escola Municipal Ulysses da Sylveira Guimarães, na zona sul da capital paulista, relatou anonimamente que a instituição de ensino tem atualmente três funcionários com a doença confirmada e quatro com a suspeita, todos afastados.

Contudo, ele reclama que não houve uma ação para investigar se há mais casos entre professores e alunos, nem mesmo para suspender as aulas para um período de quarentena de 14 dias.

De acordo com o plano da Prefeitura, se a escola confirmar ou suspeitar de caso de covid deve afastar o infectado. Além disso, precisa mapear pessoas que mantiveram contato com ele.

Apesar dessa norma documentada, não é bem assim que tem acontecido tanto na escola da zona leste quanto em outras do município de São Paulo.

Outro agravante, segundo os professores, é que aqueles que apresentam sintomas, só tem o afastamento concedido após dois dias, algo que gera muito risco de contágio para outros frequentadores do espaço.

Infectologista alerta

Infectologistas como Evaldo Stanislau, que atua no Hospital das Clínicas de SP, alertam sobre a falta de posicionamento diante de casos, até mesmo suspeitos.

Para o profissional, qualquer sintoma demanda atenção, sobretudo no ambiente escolar ativo.

“Considero a educação presencial uma atividade essencial, mas para isso acontecer precisamos criar condições e garantir que tudo aconteça conforme o protocolo”, opina Stanislau em entrevista ao UOL.

E então, o que achou da notícia?

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