Shopee é o app de e-commerce mais popular do Brasil

Aplicativo da Shopee foi o mais lembrado em pesquisa, sendo citado por 21% dos consumidores brasileiros

O aplicativo de e-commerce Shopee é o mais popular em sua categoria no Brasil, ultrapassando Mercado Livre, Americanas e iFood. A informação foi constatada pela pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box – Pagamentos móveis e comércio móvel no Brasil, realizada com 2 mil brasileiros que acessam a Internet e têm smartphone. 

A pesquisa mostrava que Mercado Livre, Americanas e iFood revezavam a liderança do ranking de popularidade ao longo dos últimos sete anos. Mas a Shopee vem de uma ascensão há um ano, quando alcançou a quarta posição e, agora, assume a liderança pela primeira vez.

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A Shopee foi citada por 21% dos consumidores móveis brasileiros como o app onde mais fazem compras. A popularidade do app pode se dar devido às campanhas na TV, promoções constantes e frete grátis oferecidos pela plataforma. Em seguida vêm iFood (15%), Mercado Livre (14%) e Americanas (9%). 

O público da Shopee é majoritariamente feminino ejovem. Entre as mulheres que já fizeram compras via app, 26% apontam a Shopee como o aplicativo de compras que mais usam no dia a dia, contra 16% dos homens. Na faixa etária de 16 a 29 anos, a Shopee é o app mais usado por 30% dos consumidores móveis. A Shopee é a preferida de 23% dos consumidores móveis das classes C, D e E e de 14% daqueles das classes A e B. 

Uso do smartphone como ferramenta de compras cresce 

A utilização do smartphone como um instrumento de compras segue crescendo no Brasil e 81% dos brasileiros com smartphone fizeram pelo menos uma compra via app ou site móvel nos últimos 30 dias (em relação à data da pesquisa). 

Quase todos (93%) já experimentaram comprar pelo smartphone alguma vez na vida. Deste grupo, 83% afirmam que compram pelo celular hoje em dia mais do que compravam seis meses atrás. E 23% compram mais de uma vez por semana através de apps. 

Quase todos os consumidores móveis brasileiros (92%) estão satisfeitos com a experiência de m-commerce, dando notas 4 ou 5 em uma escala de a 1 a 5 para a sua satisfação com o serviço. O que o brasileiro mais aprecia em um app de m-commerce são os descontos, informam 60% dos consumidores móveis brasileiros. Logo em seguida vêm cashback (52%) e entrega no mesmo dia (32%) – a pergunta permitia mais de uma resposta. 

Pela primeira vez o Pix ultrapassou o boleto bancário na preferência do brasileiro entre os meios de pagamento dentro de apps, indicado por 16% dos consumidores móveis. O preferido continua sendo o cartão de crédito (67%). O boleto agora está em quarto lugar (7%), atrás das carteiras digitais (9%). 

Comércio conversacional cresce 

Além dos apps dedicados a compras, os de mensageria também estão sendo usado para essa finalidade, com o chamado “comércio conversacional”. Muitas marcas estão transformando o WhatsApp e o Instagram em canais de vendas. O WhatsApp, por exemplo, já foi usado para fazer compras por 64% dos brasileiros, 46%, no Instagram; e 31%, no Facebook Messenger. 

Não à toa, o WhatsApp aparece no ranking dos apps de m-commerce mais populares do Brasil, apontado por 3% dos entrevistados como o app que mais usam para compras, logo atrás do Magazine Luiza (6%) e da Amazon (7%). 

Entre os produtos mais comprados nos apps de e-commerce, estão refeições (50% já fizeram um pedido pelo smartphone), roupas (48%), alimentos (42%), cosméticos ou itens de higiene pessoal (35%) e eletroeletrônicos (34%). 

A pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box – Pagamentos móveis e comércio móvel no Brasil é uma pesquisa independente produzida por uma parceria entre o site de notícias Mobile Time e a empresa de soluções de pesquisas Opinion Box. Nesta edição foram entrevistados 2.033 brasileiros que acessam a Internet e possuem smartphone, respeitando as proporções de gênero, idade, renda mensal e distribuição geográfica desse grupo. As entrevistas foram feitas on-line entre 2 e 18 de março de 2022. Esta pesquisa tem validade estatística, com margem de erro de 2,2 pontos percentuais e grau de confiança de 95%. 

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