O ministro da Economia, Paulo Guedes, realizou uma live nesta sexta-feira (12) e observou a relação entre redução de impostos e a crise econômica gerada pela pandemia da Covid-19. Ele também não evitou falar das críticas e rebateu.
“Muitos críticos nossos eu considero péssimos economistas. Os que pedem para aumentarmos imposto com economia em recessão”, declarou Guedes. “Se a receita está muito comprimida, seria temeroso elevar imposto nesse contexto. Pedir aumento de imposto numa recessão é sinal de despreparo”, argumentou.
O ministro ainda chamou atenção para sua pasta e pediu ponderação por parte dos cidadãos do esforço que já foi feito até agora. “As pessoas têm que ver que há um esforço extraordinário da economia. Tínhamos um país que estava quebrado financeiramente. Pergunte aos governadores que assumiram. Eles vieram nos pedir cláusulas de apoio”, afirmou.
A prioridade do governo agora seria a vacinação, mas depois disso viria a reforma tributária, afirma Guedes. “Achamos insensatez elevar imposto no meio da recessão. Na reforma tributária, querem nos chamar pra reforma que não é nossa, porque eleva imposto”, ponderou.
Economia está voltando em “V”, defende Guedes
O ministro da Economia vem marcando presença com as suas declarações nos últimos dias, seja por meio de lives ou coletivas. Guedes tem se posicionado sobre programas sociais, como o auxílio emergencial e, também afirmado que a economia está voltando em V.
Além disso, ele também destacou que a arrecadação de fevereiro foi positiva. “A arrecadação é algo que devemos anunciar no máximo na semana que vem. A arrecadação, em fevereiro desse ano, recorde histórico para fevereiros. A economia voltou em ‘V’, está começando a decolar de novo. Vacina em massa de um lado, para o retorno seguro ao trabalho, e, de outro lado, girar a economia. É isso que estamos olhando para frente”, finalizou.
Recuperação em V significa que a economia cai rapidamente, mas se recupera na mesma proporção de tempo. Ou seja, seguiria a letra “V”. Uma recuperação em L, por outro lado, significa que a economia demoraria muito mais tempo para reagir.
Veja também como está a inflação no Brasil e quando o auxílio emergencial deve ser pago. Valor da parcela deve variar entre R$ 175 e R$ 375.