Seis tendências de publicidade digital para ficar de olho em 2023

Seja para otimizar o alcance com o público ou melhorar a experiência de compra, algumas tendências prometem dominar o cenário da publicidade neste ano

O ano de 2022 foi um ano de muitos desafios para o setor de tecnologia. A retomada das atividades presenciais após dois anos de pandemia, a guerra na Ucrânia e a desaceleração econômica fizeram com que o setor passasse por uma crise estrutural que deixou o mundo em alerta. A publicidade digital foi importante durante esse período para aproveitar oportunidades, como a maior dependência pelo e-commerce. 

Por se tratar de um mercado dinâmico, é importante que as empresas compreendam o cenário do próximo ano para conseguir definir quais estratégias fazem sentido para o seu negócio e se preparar para adotá-las. Confira abaixo seis tendências de publicidade digital trazidas pela MGID, plataforma global de publicidade, que vão fazer a diferença em 2023 na hora de elaborar uma estratégia de marketing eficiente. 

Soluções mais econômicas 

É esperado que empresas promovam uma mudança na abordagem geral baseada em desempenho: menos orçamentos forçarão os anunciantes a limitar seus gastos com publicidade e trabalhar com métricas e dados concretos. As empresas priorizarão soluções tecnológicas que permitam medidas rápidas de rastreamento e otimização para suas campanhas publicitárias, para poderem aumentar o investimento nos criativos e fontes de tráfego que possuem melhor desempenho.

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Atualmente as dificuldades econômicas se refletem em mudança contínua para os investimentos online, portanto, acredita-se que as pessoas continuarão migrando para plataformas digitais em grande escala. As plataformas que conseguirem otimizar o alcance com menos recursos, utilizando tecnologia e novos formatos de mídia vão definitivamente ajudar marcas a conquistar novos consumidores esse ano. 

Normas mais rígidas de privacidade 

Com as leis e regulamentações de privacidade cada vez mais restritas com o uso dos dados de terceiros, a tendência é que essa questão continue em alta no próximo ano. Os “walled gardens”, que é uma prática utilizada para manter o usuário dentro de determinada plataforma a fim de coletar seus dados, vai prevalecer. Entretanto já se sabe que as marcas que alocarem todo o seu orçamento nos “walled gardens”, mesmo obtendo um bom retorno momentâneo, perderão a longo prazo à medida que as novas resoluções de segurança forem implementadas. 

É fundamental que os anunciantes não confiem apenas em uma fonte de tráfego, invistam em publicidade contextual e que players menores assumam a propriedade dos dados dos seus consumidores, tendo em mente a legislação cada vez mais rígida com a privacidade do usuário. 

Open Web vs Walled Gardens 

A desvalorização dos cookies de terceiros e as alterações nos IDs de publicidade móvel (MAID) trazem muitas oportunidades neste ano. O único desafio para os editores será como aproveitar os “walled gardens” com o uso dos dados primários coletados. Certamente, as gigantes da mídia social terão menos dados daqui para frente, então os editores devem usar essa vantagem em seu benefício. 

SDA: A próxima grande novidade 

Seller Defined Audiences (SDA) é uma especificação técnica que permite aos editores monetizar seus públicos sem a necessidade de usar um ID exclusivo ou revelar a identidade de um usuário aos anunciantes. Com o desaparecimento dos dados de terceiros cada vez mais proeminentes, se familiarizar com o recurso se tornou fundamental para que anunciantes e editores repensem sua segmentação de público e estratégias de dados para produzir ofertas de qualidade.  

A economia da atenção 

A economia de atenção, que nada mais é do que abordar a atenção humana como algo a ser capitalizado e tratado como uma mercadoria em nossa sociedade, ganhará ainda mais força nos novos tempos. Com a ostensiva quantidade de estímulos diários, dispensar alguns minutos de atenção apenas para um conteúdo virou algo raro.  

Ao invés de olhar para engajamento, as empresas estão começando a olhar para a eficácia de suas campanhas publicitárias usando como parâmetro a atenção. Cada vez mais os profissionais de marketing e agências estão buscando, através das métricas de atenção, obter resultados e vendas para os seus negócios que se reflitam em tempo de interesse do consumidor.  

Combate às fake news e ao conteúdo nocivo 

Com as crescentes tensões políticas em 2022, o combate a fake news e ao conteúdo ofensivo passou a ser condição fundamental para a maioria das plataformas de tecnologia realizarem seus negócios. Na publicidade digital isso não é diferente: quando um anúncio é vinculado a uma notícia duvidosa, a marca pode sofrer danos à reputação sendo associada a um conteúdo nocivo. Por isso, marcas que investirem em uma publicidade ética em 2023 e no combate à desinformação conquistarão novos consumidores.

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