Trabalhadores formais, com carteira assinada de todo o país, agora podem contar com mais um benefício, o FGTS Futuro. A nova categoria de fundo pode favorecer cerca de 11 milhões de pessoas, e tem relação com a utilização do dinheiro disponível para que o profissional financie sua casa própria.
O FGTS Futuro tem como objetivo auxiliar na redução das parcelas destinadas aos financiamentos de imóveis. Ele é indicado para pessoas que não possuem condições financeiras para dar entrada. Desse modo, é possível arcar com o pagamento inicial para obter a linha de crédito para a compra do imóvel próprio do programa habitacional do governo.
Neste caso, o trabalhador destinará o valor a receber de seu Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para pagar as parcelas relativas ao financiamento de um imóvel. Para participar da nova modalidade é preciso que o profissional tenha uma renda bruta por mês de até R$2.4 mil, e financie apenas uma propriedade.
Uma das maiores vantagens do FGTS Futuro é a de que o trabalhador poderá dar entrada no financiamento com um valor maior. Ele pode reduzir o número de parcelas restantes para quitar o imóvel. Dessa maneira, há uma redução exponencial no total de prestações a serem pagas.
FGTS Futuro
O trabalhador que decidir se beneficiar com o FGTS Futuro deve ficar atento em algumas questões. Há um risco inerente que precisa ser observado, antes de aderir a nova modalidade. As taxas de juros utilizadas para o financiamento do imóvel e a aquisição da linha de crédito são bastante elevadas.
É preciso que o trabalhador também fique atento à possibilidade de demissão, onde a pessoa não poderá sacar o FGTS e também não poderá utilizar o dinheiro do fundo para quitar uma parte do financiamento. O profissional deverá abrir uma renegociação para que possa arcar com as mensalidades.
Ele deve se atentar para que as dívidas não se acumulem com o atraso de seu pagamento. Neste caso, a cobrança do financiamento continua. Vale ressaltar que o FGTS Futuro funciona como se fosse um empréstimo consignado, e se houver a demissão do trabalhador, ele deve encontrar meios de quitar as parcelas.
Adesão à modalidade
O FGTS futuro é uma modalidade de uso da poupança trabalhista onde as futuras parcelas do fundo de garantia ficam retidas e utilizadas para o financiamento de um imóvel, da mesma maneira como funciona o empréstimo consignado. De acordo com o Governo Federal, ele estará disponível a partir do mês de abril.
O financiamento para que o trabalhador formal possa financiar um imóvel estará disponível em diversas instituições financeiras, como a Caixa Econômica Federal, por exemplo. Os bancos privados que oferecerem o serviço, terão até três meses para poderem se adequar às regras do FGTS Futuro.
É importante observar que, atualmente, os bancos negam uma grande parcela relativa aos financiamentos de programas habitacionais, por causa da renda insuficiente do trabalhador. Espera-se que com o FGTS Futuro, haja um aumento da aprovação das solicitações que os bancos recebem.
A modalidade de fundo irá permitir aos trabalhadores utilizarem os valores depositados por seus empregadores para liquidar ou amortizar as dívidas relacionadas ao financiamento imobiliário. Ademais, ela irá ampliar a capacidade de pagamento dos profissionais que atuam com carteira assinada.
Conclusão
De fato, o FGTS futuro veio para auxiliar o trabalhador na compra de sua casa própria. Tem ocmo objetivo, uma redução das taxas de juros que as instituições financeiras cobram, ao realizar o financiamento do imóvel. Como é uma modalidade que pode apresentar alguns riscos, o profissional deve ficar atento.
Em caso de demissão, o trabalhador pode ficar sem o seu FGTS, o que pode vir a ser um grande problema, visto que ele terá uma prestação a ser paga e não terá mais o seu salário. Portanto, deve-se fazer uma análise minuciosa deste tipo de modalidade antes de aderir ao programa.
Com o FGTS Futuro, o dinheiro do depósito mensal feito pelo empregador na conta do trabalhador com carteira assinada, irá pagar as parcelas do financiamento do imóvel. O saldo devedor da linha de crédito para o financiamento do imóvel popular, portanto, será reduzido.